Mundo

Stephen Hawking pede a britânicos que permaneçam na UE

"Precisamos fazer parte de um grupo de nações mais amplo: tanto para nossa segurança, quanto para nosso comércio", disse o físico


	Hawking: "precisamos fazer parte de um grupo de nações mais amplo: tanto para nossa segurança, quanto para nosso comércio", disse o físico
 (Jemal Countess/Getty Images)

Hawking: "precisamos fazer parte de um grupo de nações mais amplo: tanto para nossa segurança, quanto para nosso comércio", disse o físico (Jemal Countess/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 17h46.

O físico Stephen Hawking pediu aos britânicos, nesta terça-feira, que votem a favor da União Europeia (UE) no referendo de julho e aproveitou para criticar o virtual candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Distantes estão os dias em que podíamos enfrentar o mundo sozinhos", disse Hawking, um dos mais respeitados cientistas do mundo, em entrevista à emissora de televisão ITV.

"Precisamos fazer parte de um grupo de nações mais amplo: tanto para nossa segurança, quanto para nosso comércio", acrescentou, alegando que, para ele, a liberdade de movimento para acadêmicos e os recursos para pesquisa são as razões mais importantes para continuar no bloco.

Ao ser questionado sobre como poderia explicar a popularidade de Trump, Hawking respondeu: "não posso. É um demagogo que parece estar sempre apelando para o denominador comum mais baixo" dos eleitores.

De acordo com estudo da empresa Digital Science, um "não" no referendo de 23 junho na Grã-Bretanha pode colocar em risco 1,2 bilhão de euros em pesquisa. A Grã-Bretanha é o segundo beneficiário dos fundos de investigação da UE, atrás da Alemanha.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesPaíses ricosEstados Unidos (EUA)EuropaReino UnidoEmpresáriosDonald TrumpUnião Europeia

Mais de Mundo

Otan derrubou drones russos sobre a Polônia com apoio de Alemanha, Holanda e Itália

Trump propõe tarifas de até 100% contra China e Índia para pressionar Rússia

Do bloqueio das redes à renúncia do premiê: como a revolta da geração Z incendiou o Nepal

Protestos na França: bloqueios mobilizam mais de 70 mil agentes em atos contra Macron