Mundo

Busca por submarino chega a fase crítica por escassez de oxigênio

Segundo a Marinha da Argentina, ainda não foi estabelecido "nenhum tipo de contato" com o submarino, desaparecido há uma semana

Buscas: o último paradeiro conhecido do submarino foi área do Golfo San Jorge, na Patagônia (Marcos Brindicci/Reuters)

Buscas: o último paradeiro conhecido do submarino foi área do Golfo San Jorge, na Patagônia (Marcos Brindicci/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 22 de novembro de 2017 às 14h31.

Última atualização em 22 de novembro de 2017 às 14h36.

A busca por um submarino argentino que desapareceu há uma semana no Atlântico Sul entrou em uma fase crítica nesta quarta-feira, uma vez que seus tripulantes podem começar a sofrer com falta de oxigênio.

O submarino ARA San Juan pode estar sem propulsão e submerso devido a uma falha elétrica, o que deixaria seus tripulantes com pouco oxigênio, caso não tenham sido capazes de renová-lo nos últimos dias.

"Estamos na parte crítica, especialmente no que se refere ao oxigênio. Não temos nenhum rastro", disse o porta-voz das Forças Armadas, Enrique Balbi, em Buenos Aires.

Mesmo assim, Balbi expressou esperança de que o clima favorável desta quarta-feira permitirá novidades na busca, depois que o vento forte e algumas tempestades durante o final de semana dificultaram as operações de resgate, das quais participam cerca de 4 mil pessoas e aproximadamente 30 aviões e barcos da Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Chile.

Até agora, uma superfície de quase 500 mil quilômetros quadrados onde acredita-se que o submarino pode estar foi patrulhada pelo ar, embora ainda falte rastrear uma ampla área de forma marítima.

Os familiares dos tripulantes começaram a mostrar desespero na cidade de Mar del Plata, onde o submarino deveria ter chegado no começo da semana.

"Viemos hoje porque tínhamos esperança de que tinham voltado. É incompreensível que tenha passado tanto tempo. Temos muita dor", disse à Reuters Elena Alfaro, irmã de Cristian Ibáñez, especialista em radares que estava no submarino.

A embarcação deixou a cidade de Ushuaia no dia 13 de novembro a caminho de Mar del Plata, uma cidade turística localizada 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires, e deveria ter chegado a sua base no último domingo ou segunda-feira. A última vez que o submarino fez contato com o continente foi no dia 15 de novembro.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaSubmarinos

Mais de Mundo

Ministro da Defesa de Israel diz que líder supremo do Irã pode ter destino como de Saddam Hussein

Governo de Portugal quer endurecer mais as regras de imigração; veja as mudanças propostas

Guarda Revolucionária do Irã alega ter atacado QG do Mossad em Tel Aviv; Israel não comenta

Veja as 10 melhores cidades do mundo para se viver em 2025