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Suécia: Rio+20 é oportunidade para economia sustentável

A conferência está marcada para junho de 2012 e deve reunir líderes mundiais para debater o desenvolvimento sustentável

Reinfeldt: “a redução do impacto ambiental não significa a redução do crescimento" (Lefteris Pitarakis/Getty Images)

Reinfeldt: “a redução do impacto ambiental não significa a redução do crescimento" (Lefteris Pitarakis/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 12h36.

São Paulo – O primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, afirmou hoje (18) que a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) Rio+20 será uma oportunidade para o crescimento da economia sustentável no mundo. A Rio+20 está marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro, e deve reunir líderes mundiais para debater o desenvolvimento sustentável.

“A Rio+20 será uma oportunidade para discutirmos a economia verde e a redução da pobreza”, afirmou Reinfeldt, em visita à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A passagem do primeiro-ministro pela Fiesp faz parte de sua primeira viagem oficial ao Brasil e à América Latina. Reinfeldt chegou ontem (17) ao Brasil.

Durante seu discurso a empresários brasileiros e suecos, Reinfeldt reiterou o comprometimento de seu governo com a “economia verde”. Disse que o desenvolvimento sustentável é a única forma de garantir qualidade de vida para a população mundial no futuro.

Reinfeldt disse também que as mudanças necessárias para que a produção mundial seja mais sustentável não precisam reduzir o crescimento mundial. Pelo contrário, elas podem colaborar com a criação de mais empregos e para uma melhor distribuição de renda.

“A redução do impacto ambiental não significa a redução do crescimento”, afirmou o primeiro-ministro. “Isso pode gerar oportunidades de crescimento.”

A Suécia, segundo Reinfeldt, é um exemplo disso. Desde 1999, a economia do país cresceu 50%. Ao mesmo tempo, as emissões de carbono caíram 17% em seu território.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ratificou o exemplo sueco para o desenvolvimento sustentável e disse que o Brasil pode aprender muito com o país. Segundo ele, os dois países são parceiros de negócios a mais de cem anos. Podem ainda ampliar essa relação, principalmente, para trocar informações sobre a implementação da economia verde.

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