Mundo

"Superministro" da Argentina apresenta conjunto de medidas econômicas

De acordo com Massa, seu plano econômico tem quatro objetivos principais: promover a ordem fiscal; sustentar o superávit fiscal; fortalecimento das reservas e desenvolvimento com inclusão social

Argentina: Massa também afirmou que defenderá "cada dólar de cada argentino" (Tomas Cuesta/Getty Images)

Argentina: Massa também afirmou que defenderá "cada dólar de cada argentino" (Tomas Cuesta/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de agosto de 2022 às 06h38.

Última atualização em 4 de agosto de 2022 às 06h55.

O recém-empossado "superministro" da Argentina Sergio Massa, à frente também da Economia, anunciou na noite desta quarta-feira, 3, um conjunto de medidas econômicas para o país. Entre elas, está o comprometimento com a meta de déficit fiscal de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, estabelecida no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Vamos fazer tudo o que for necessário para honrarmos a palavra que foi dada", assegurou em coletiva de imprensa.

Além disso, entre outras medidas, Massa anunciou que pediu ao secretário do Tesouro para não usar o saldo de adiantamentos para o restante do ano; o congelamento da planta de funcionários públicos; o aumento das tarifas de eletricidade e gás para reduzir os subsídios à energia.

Massa também afirmou que defenderá "cada dólar de cada argentino", a partir do incentivo de exportações; buscar mais investimentos em setores estratégicos da economia, como mineração, agronegócio e petróleo e gás; fornecer benefício especial aos setores agrícola, pesqueiro e de mineração para melhorar as reservas do Banco Central e conseguir apoio do FMI para reforçar as reservas. O novo ministro também comentou que implantará uma política de reorganização dos planos sociais no próximo ano.

De acordo com Massa, seu plano econômico tem quatro objetivos principais: promover a ordem fiscal; sustentar o superávit fiscal; fortalecimento das reservas e desenvolvimento com inclusão social.

"As medidas que tomarmos vão se basear nisso e hoje vamos lançar medidas que não são as únicas. Nos próximos dias teremos mais. A Argentina tem a oportunidade de se tornar um grande jogador", afirmou. "Temos que enfrentar a inflação com determinação, pois é a maior fábrica de pobreza que tem em um país", completou.

LEIA TAMBÉM: 

Quem é Sergio Massa, o novo "superministro" da Economia da Argentina

Massa e a repercussão do novo "superministro" na Argentina

Acompanhe tudo sobre:Argentinaeconomia-internacionalFMI

Mais de Mundo

Quem é Friedrich Merz, novo chanceler da Alemanha que quer independência dos EUA

Hamas diz que não vai retomar negociação com Israel até que país solte detentos palestinos

Guerra na Ucrânia completa três anos e Zelensky elogia 'heroísmo' da população

Principal alvo das tarifas sobre metais é a China, diz ex-assessora de comércio da Casa Branca