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Suspeito de ajudar grupo neo-nazista em assassinatos é preso

O grupo é acusado de uma série de nove assassinatos cometidos entre 2000 e 2007

Policiais prenderam o suspeito em seu domicílio, em Düsseldorf: o homem de 31 anos teria fornecido uma arma, munições e dinheiro para o grupo neo-nazista (Caroline Seidel/AFP)

Policiais prenderam o suspeito em seu domicílio, em Düsseldorf: o homem de 31 anos teria fornecido uma arma, munições e dinheiro para o grupo neo-nazista (Caroline Seidel/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 11h09.

Berlim - A polícia alemã prendeu nesta quarta-feira um homem suspeito de estar ligado a um grupo neo-nazista acusado de uma série de nove assassinatos cometidos entre 2000 e 2007, informou a Promotoria de Karlsruhe (oeste).

O suspeito, de 31 anos, foi detido em sua residência em Düsseldorf (oeste) por uma unidade das forças especiais da polícia (GSG9), comunicou a Promotoria competente em matéria de terrorismo.

Segundo as autoridades, ele era "altamente suspeito" de ajudar em cinco assassinatos e em uma tentativa de assassinato, fornecendo uma arma, munições e dinheiro para o grupo neo-nazista, cuja existência foi revelada em novembro.

Entre os três membros desta organização, que matou oito turcos e um grego em diferentes regiões da Alemanha, uma mulher que foi entregue à polícia e dois homens encontrados mortos.

O grupo extremista, denominado "Clandestinidade nacional-socialista", também é suspeito de preparar dois atentados na metrópole de Colônia, em 2001 e 2004, que feriu 23 pessoas, além de uma série de ataques armados em agências bancárias.

De acordo com a Promotoria, o suspeito preso nesta quarta-feira foi um membro ativo de uma organização regional de extrema direita entre 1999 e 2000. O trio neo-nazista também fazia parte do mesmo grupo.

Os investigadores afirmam que este suspeito é o único que mantinha contato direto com a célula.

A chanceler Angela Merkel caracterizou este caso como "vergonhoso" para a Alemanha e admitiu graves erros na investigação.

O governo alemão informou na segunda-feira que começou a pagar indenizações às famílias das vítimas.

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