Após um mês de trégua, a indústria automobilística dos Estados Unidos enfrenta novamente a ameaça de tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá, aumentando os custos na cadeia de suprimentos da América do Norte.
O presidente Donald Trump confirmou que as tarifas entram em vigor na terça-feira, 4, e podem impactar veículos e peças automotivas. Além disso, ele pretende impor tarifas de 25% sobre aço e alumínio a partir de 12 de março, afetando a fabricação de carros.
As medidas podem elevar os preços dos veículos nos EUA, que já atingem, em média, US$ 44.000. Apenas as tarifas sobre México e Canadá podem adicionar US$ 3.125 ao custo de cada carro, segundo o JP Morgan.
O México é o maior exportador de veículos para os EUA, incluindo modelos como Chevrolet Equinox, Ford Bronco Sport e picapes Ram.
Cerca de 25% dos veículos novos vendidos nos EUA são montados no México ou no Canadá, afetando montadoras como Volkswagen, Stellantis, Honda e General Motors. A Tesla fabrica nos EUA, mas 20% das peças vêm do México, segundo dados oficiais.
As tarifas chegam em um momento de altos preços dos veículos e podem pressionar montadoras e consumidores. Ainda não está claro se haverá isenções para carros que cumprem o USMCA, acordo comercial assinado pelo próprio Trump, segundo o The Wall Street Journal.
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Howard Lutnick foi CEO a Cantor Fitzgerald, uma empresa de serviços financeiros especializada em títulos do governo. Ele assumiu o Departamento de Comércio
(Howard Lutnick foi CEO a Cantor Fitzgerald, uma empresa de serviços financeiros especializada em títulos do governo. Ele assumiu o Departamento de Comércio)
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Jamieson Greer será o representante comercial, responsável por enfrentar outros países em questões comerciais
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Kevin Hassett foi chefe do Conselho de Assessores Econômicos durante o primeiro mandato de Trump. Será diretor do Conselho Econômico Nacional
(Kevin Hassett foi chefe do Conselho de Assessores Econômicos durante o primeiro mandato de Trump. Será diretor do Conselho Econômico Nacional)
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Michael Faulkender será secretário-adjunto do Tesouro. Esteve no primeiro mandato de Trump como secretário-assistente de política econômica
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O investidor e gestor de fundos de hedge dos EUA Scott Bessent testemunha perante o Comitê de Finanças do Senado sobre sua nomeação para Secretário do Tesouro, no Capitólio em Washington, DC, em 16 de janeiro de 2025
(O investidor e gestor de fundos de hedge dos EUA Scott Bessent testemunha perante o Comitê de Finanças do Senado sobre sua nomeação para Secretário do Tesouro, no Capitólio em Washington, DC, em 16 de janeiro de 2025)
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Peter Navarro será conselheiro sênior para comércio e indústria.
Economista formado por Harvard, ele cumpriu quatro meses de prisão no ano passado após se recusar a cooperar com uma investigação do Congresso sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021
(Peter Navarro será conselheiro sênior para comércio e indústria. Economista formado por Harvard, ele cumpriu quatro meses de prisão no ano passado após se recusar a cooperar com uma investigação do Congresso sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021)
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Após atuar como diretor do Orçamento da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, Russell Vought estará no Escritório de Gestão e Orçamento
(Após atuar como diretor do Orçamento da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, Russell Vought estará no Escritório de Gestão e Orçamento)