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Tarifas de Trump: EUA anunciam tarifas de 25% a 40% para 13 países; veja lista

O governo dos EUA atribui as medidas à necessidade de corrigir déficits comerciais persistentes

Trump deve assinar uma ordem para adiar a reativação para 1º de agosto (Jim Watson/AFP)

Trump deve assinar uma ordem para adiar a reativação para 1º de agosto (Jim Watson/AFP)

Publicado em 7 de julho de 2025 às 16h23.

Última atualização em 7 de julho de 2025 às 18h26.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta segunda-feira, 7, que a partir de 1º de agosto aplicará tarifas sobre produtos importados a 13 países.

De acordo com comunicado divulgado na Thruth Social, as alíquotas definidas são:

  • Japão, Coreia do Sul, Malásia, Tunísia e Cazaquistão com tarifa de 25%;
  • África do Sul e Bósnia com 30%;
  • Indonésia com 32%
  • Bangladesh e Sérvia com 35%
  • Tailândia e Camboja com 36%
  • Laos e Mianmar com 40%.

O documento também destacou a cobrança de tarifas adicionais sobre mercadorias que utilizem rotas de transbordo para evitar impostos mais altos. Esse tipo de rota se refere ao processo de transferir mercadorias de um veículo ou meio de transporte para outro.

O governo dos EUA atribui as medidas à necessidade de corrigir déficits comerciais persistentes. Em 2024, o déficit americano em mercadorias com Japão e Coreia do Sul somou, respectivamente, US$ 68,5 bilhões e US$ 66 bilhões.

Tarifas revistas

O documento orienta que qualquer aumento tarifário retaliatório por parte dos países será somado às tarifas americanas vigentes. Também indicam que as tarifas poderão ser revistas caso sejam eliminadas barreiras tarifárias e não tarifárias que dificultem o acesso ao mercado dos EUA.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, informou que o presidente Donald Trump assinará uma ordem executiva para adiar a reativação dessas tarifas para 1º de agosto, estendendo o prazo inicialmente previsto.

Brics não deu nenhuma importância à ameaça de tarifas de Trump, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas extras aos países ligados ao Brics.

"Só estou sabendo deste tema agora porque vocês estão me falando. O Brics não deu nenhuma importância", disse Lula, em entrevista coletiva ao final da cúpula do Brics no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira. Ele disse que os líderes não trataram do tema durante as conversas no evento.

O presidente brasileiro disse ainda considerar "equivocado e irresponsável" tratar do tema em postagens pela internet, em vez de usar fóruns e espaços adequados para debater tarifas comerciais.

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