Mundo

Telesur divulga imagens de jornalista refém das Farc

Langlois, de 35 anos, foi ferido no braço em meio ao combate entre os militares que o acompanhavam

Uma missão humanitária deve buscá-lo na próxima quarta-feira em algum ponto da selva da Colômbia (©AFP / Ho)

Uma missão humanitária deve buscá-lo na próxima quarta-feira em algum ponto da selva da Colômbia (©AFP / Ho)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 14h05.

Bogotá - O jornalista francês Romeo Langlois, refém das Farc há um mês e que deve ser libertado na quarta-feira, foi mostrado nesta segunda-feira em imagens divulgadas pela rede de televisão latino-americana Telesur.

Aparentemente em bom estado de saúde, sorridente e com uma toalha ao redor da cintura, o correspondente da rede France 24 foi gravado em um acampamento da guerrilha no meio da selva.

Nestas imagens, as primeiras divulgadas desde que Langlois foi sequestrado pelas Farc no dia 28 de abril quando a patrulha militar com a qual se deslocava para realizar uma reportagem sobre operações antidrogas foi atacada pelas Farc, o jornalista é visto com um curativo no braço.

"Uma pessoa sabe a que se expõe quando faz este tipo de atividades. Na verdade eu não pensava que isso se tornaria tão terrível", disse o repórter no vídeo, que teria chegado à redação da Telesur.

Langlois, de 35 anos, foi ferido no braço em meio ao combate entre os militares que o acompanhavam e um grupo de guerrilheiros no departamento de Caquetá (sul da Colômbia).

Uma missão humanitária deve buscá-lo na próxima quarta-feira em algum ponto da selva da Colômbia, depois que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se comprometeram a libertá-lo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFarcSequestros

Mais de Mundo

Trump divulga arquivos do FBI sobre morte de Martin Luther King; família do ativista se opõe

Irã anuncia que retomará programa de enriquecimento de urânio, apesar de danos nas instalações

Funcionários da Nasa expressam rejeição à direção da agência sob o governo Trump

Juíza pede que governo Trump justifique corte bilionário de fundos para Harvard