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Tepco pede desculpas pelo acidente em Fukushima

Tepco pediu "profundas desculpas" aos moradores e se comprometeu a garantir condições estáveis na usina de Daiichi

Todas as companhias do grupo Tepco se comprometeram a ajudar as vítimas do acidente nuclear (AFP/Air Photo Service/Ho/Arquivo)

Todas as companhias do grupo Tepco se comprometeram a ajudar as vítimas do acidente nuclear (AFP/Air Photo Service/Ho/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h52.

Tóquio - A Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da usina nuclear de Daiichi, pediu neste domingo 'profundas desculpas' aos moradores de Fukushima e a toda a sociedade 'pela preocupação e ansiedade' provocadas com o acidente nuclear desencadeado pelo tsunami de há um ano.

Em comunicado por causa do aniversário, o presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, se comprometeu a manter os esforços para garantir condições estáveis na central e a trabalhar 'para o desmantelamento a médio e longo prazo dos reatores'.

Além disso, 'todas as companhias do grupo Tepco intensificarão seus esforços para atender os afetados atualmente e fazer chegar até eles de maneira ágil as compensações devidas', assegurou.

São fatores complicados o processo para solicitar as indenizações e a falta de flexibilidade da companhia na hora de avaliar os pagamentos, em muitos casos adiados porque a radiação impede a ida até as áreas afetadas para calcular o valor dos bens perdidos.

'Dedicaremos toda nossa força e todos nossos recursos para superar os vários desafios que ainda temos pela frente, lembrando sempre que à margem da tarefa que enfrentamos, a segurança deve ser nossa prioridade', disse Nishizawa.

O tsunami que seguiu ao tremor provocou ondas de até 15 metros que se abateram com força na unidade e paralisaram seu sistema de refrigeração, o que desencadeou o pior acidente nuclear desde o de Chernobyl.

Por causa do aniversário do acidente foram convocadas para este domingo várias manifestações antinucleares em diferentes cidades do país, incluindo Tóquio, onde uma grande marcha percorreu o centro da cidade para pedir o 'blecaute' definitivo das usinas atômicas do país. 

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