Mundo

Terremoto no Japão mata ao menos 9, mas sem danos em usinas

Não houve alerta de tsunami, mas uma pessoa foi morta após ser esmagada por um prédio que desabou, e outra morreu em incêndio decorrente do tremor


	Terremoto: o tremor ocorreu 11 quilômetros ao leste da cidade de Kumamoto
 (Kyodo / Reuters)

Terremoto: o tremor ocorreu 11 quilômetros ao leste da cidade de Kumamoto (Kyodo / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 20h53.

TÓQUIO - Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o sul do Japão nesta quinta-feira, provocando desabamentos de alguns edifícios, matando pelo menos nove pessoas e ferindo centenas, de acordo com a mídia local, mas a agência nuclear do país descartou problemas nas usinas.

O tremor ocorreu 11 quilômetros ao leste da cidade de Kumamoto, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que inicialmente estimou sua magnitude em 6,2 e depois a revisou para baixo.

Não houve alerta de tsunami, mas uma pessoa foi morta após ser esmagada por um prédio que desabou, e outra morreu em incêndio decorrente do tremor. Pelo menos 400 pessoas foram tratadas em hospitais locais, relatou a rede pública NHK.

"Pretendemos fazer de tudo para controlar a situação", disse o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aos repórteres.

A mídia japonesa divulgou imagens de moradores, muitos enrolados em cobertores, aguardando em estacionamentos e outras áreas abertas por medo de mais desabamentos.

A Autoridade de Regulação Nuclear do Japão disse que não foram registradas irregularidades nas três usinas nucleares na ilha de Kyushu, no sul, e em Shikoku, no arredores.

Alguns trens de alta velocidade deixaram de circular por cautela.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosÁsiaDesastres naturaisTerremotosJapãoMortesUsinas nucleares

Mais de Mundo

EUA revogam mais de 6 mil vistos de estudantes, diz membro do Departamento de Estado

Putin propõe reunião com Zelensky em Moscou, diz agência

Suíça pode conceder imunidade a Putin em conferência de paz

Líderes europeus discutem segurança na Ucrânia após reunião com Trump