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Trabalhadores marcham até sede do governo contra Kirchner

Manifestação acontece no momento em que a inflação elevada e o estancamento da economia reduzem o poder aquisitivo dos trabalhadores

Luis Barrionuevo, líder de uma das maiores centrais sindicais da argentina, durante uma manifestação na Plaza de Mayo, em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)

Luis Barrionuevo, líder de uma das maiores centrais sindicais da argentina, durante uma manifestação na Plaza de Mayo, em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 20h42.

Buenos Aires - Milhares de trabalhadores convocados pelos principais grupos de oposição marcharam nesta quarta-feira até a sede do governo da Argentina em protesto contra as políticas econômicas da presidente Cristina Kirchner.

A grande manifestação acontece no momento em que a inflação elevada e o estancamento da economia reduzem o poder aquisitivo dos trabalhadores e ameaçam afetar os empregos, um dos indicadores que o governo se gaba de ter melhorado nos últimos anos.

Um ano antes das eleições presidenciais, nas quais Cristina Kirchner não poderá se reeleger, vários sindicalistas desafiam o poder da mandatária enquanto decidem com qual candidato irão se alinhar em 2015.

Alguns dos mentores das manifestações são o poderoso líder dos caminhoneiros, Hugo Moyano, e o representante gastronômico Luis Barrionuevo.

"Estão em jogo nossos filhos, nossos netos", disse Barrionuevo em um discurso sucinto diante da Casa Rosada.

Os manifestantes pediram ao governo medidas contra a inflação alta, a insegurança urbana e a pobreza.

A Argentina padece uma das maiores taxas de inflação do mundo, que neste ano pode superar os 30 por cento, enquanto a economia está dando sinais de esgotamento depois de quase uma década de forte crescimento.

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