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Tremor de magnitude 6,3 é registrado perto do litoral do Equador

O abalo sísmico foi registrado às 17h29 (hora local; 19h29 de Brasília) 57 quilômetros a oeste da cidade de Jama e a 10 quilômetros de profundidade

Equador: "As pessoas estão assustadas pela lembrança do terremoto de abril do ano passado" (Reprodução/Getty Images)

Equador: "As pessoas estão assustadas pela lembrança do terremoto de abril do ano passado" (Reprodução/Getty Images)

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EFE

Publicado em 30 de junho de 2017 às 21h02.

Quito - Um forte tremor de magnitude 6,3, ainda segundo avaliação preliminar, foi detectado nesta sexta-feira no oceano Pacífico, perto do litoral da província de Manabí, no oeste do Equador, informou o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional.

O abalo sísmico foi registrado às 17h29 (hora local; 19h29 de Brasília) 57 quilômetros a oeste da cidade de Jama e a 10 quilômetros de profundidade.

Jama foi uma das cidades fortemente afetadas pelo violento terremoto de magnitude 7,8 que em 16 de abril do ano passado assolou a província de Manabí e o sul da de Esmeraldas, na costa do noroeste do Equador.

O sismo também foi sentido com força na cidade vizinha de Pedernales, onde Jorge Farías, um de seus moradores, comentou à Agência Efe que a situação é tensa e de nervosismo.

"As pessoas estão assustadas pela lembrança do terremoto de abril do ano passado", acrescentou Farías que, segundo disse, sentiu outros tremores mais leves durante o dia.

O terremoto de abril do ano passado causou severos danos, deixou mais de 670 mortes e milhares de afetados, além de gerar até o último mês de maio mais de 3.600 réplicas sísmicas de menores magnitudes.

Em seu site, o Instituto Geofísico informou de outros tremores registrados hoje na área costeira e menciona um de magnitude 4,1 nos arredores de Pedernales, outro da mesma magnitude no setor de Balao, na província de Guayas (sudoeste), e um terceiro em Jama, poucos minutos após o terremoto de 6,3.

Por sua vez, o Instituto Oceanográfico da Marinha (Inocar) confirmou que o terremoto de hoje "não reúne as condições necessárias para gerar um tsunami que afete o Equador".

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