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Tribunal espanhol propõe julgar Neymar e dirigente do Barcelona

O tribunal decidiu reabrir o processo contra o atacante brasileiro por supostas irregularidades na operação de sua contratação pelo Barcelona em 2013

Neymar: DIS denunciou que o Barcelona fechou a contratação de Neymar por baixo dos panos em 2011, quando o jogador ainda defendia o Santos (Getty Images)

Neymar: DIS denunciou que o Barcelona fechou a contratação de Neymar por baixo dos panos em 2011, quando o jogador ainda defendia o Santos (Getty Images)

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Reuters

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 14h37.

Última atualização em 7 de novembro de 2016 às 14h45.

Madri - Uma alta corte da Espanha informou nesta segunda-feira que decidiu propor um julgamento por suposta corrupção entre particulares e apropriação indébita contra o presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, e seu antecessor, Sandro Rosell, assim como o próprio clube catalão, por irregularidades na contratação de Neymar, este também acusado junto com seu pai por suposta corrupção.

O tribunal decidiu no final de setembro reabrir o processo contra o atacante brasileiro por supostas irregularidades na operação de sua contratação pelo Barcelona em 2013, após uma demanda do fundo de investimento DIS, à época proprietário de 40 por cento dos direitos federativos do jogador.

O DIS denunciou que o Barcelona fechou a contratação de Neymar por baixo dos panos em 2011, quando o jogador ainda defendia o Santos, oferecendo 40 milhões de euros ao atacante.

O magistrado José de la Mata afirmou em sua decisão que esse contrato "havia alterado o livre mercado de contratação de jogadores, ao impedir que o jogador entrasse no mercado conforme as regras da livre concorrência".

Segundo o tribunal, os dirigentes do Barcelona não informaram nem ao Santos, nem ao DIS nem à própria diretoria do clube catalão sobre a contratação.

Com relação à contratação de Neymar, o Barcelona já chegou a um acordo fiscal para pagar uma multa de 5,5 milhões de euros por ocultar o valor real da compra. Inicialmente, o clube disse que o custo tinha sido de 57,1 milhões de euros, mas admitiu posteriormente que a importância chegou perto dos 100 milhões de euros, o que resultou na demissão do então presidente do clube, Sandro Rosell.

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