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Ex-oficiais turcos pegam prisão perpétua por tentativa de golpe

Os dois foram acusados de tentativa de obstruir a "ordem constitucional" do país ao se envolverem em tentativa de golpe

Turquia: eles estavam em horário de plantão no momento em que a tentativa de golpe se iniciou (Ammar Awad/Reuters)

Turquia: eles estavam em horário de plantão no momento em que a tentativa de golpe se iniciou (Ammar Awad/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 13h20.

Última atualização em 5 de janeiro de 2017 às 14h39.

Ancara - Um tribunal de Erzurum, no leste da Turquia, condenou dois ex-oficiais militares à prisão perpétua por suposto envolvimento na tentativa de golpe militar no país em julho do ano passado.

O ex-comandante Murat Kocak e o ex-major Murat Yilmaz foram acusados de tentativa de obstruir a "ordem constitucional" do país.

Kocak e Yilmaz estavam em horário de plantão no momento em que a tentativa de golpe se iniciou. O governo disse que o movimento foi orquestrado por uma rede de seguidores do clérigo muçulmano Fethullah Gulen, sediada nos EUA. O clérigo nega envolvimento.

Após a tentativa de golpe contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan, a Turquia decretou estado de emergência e se envolveu em uma ofensiva contra o movimento de Gulen, prendendo aproximadamente 41 mil pessoas e demitindo mais de 100 mil funcionários públicos.

Fonte: Associated Press.

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