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Tropas iraquianas ampliam cerco ao Estado Islâmico em Mosul

Quatro semanas após o início da campanha que visa derrotar o Estado Islâmico em Mosul, a cidade está quase toda cercada

Mosul: Batalha é a maior operação militar no Iraque em uma década de turbulência (Ahmed Jadallah/Reuters)

Mosul: Batalha é a maior operação militar no Iraque em uma década de turbulência (Ahmed Jadallah/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2016 às 15h43.

Bawiza - Soldados iraquianos lutando ao norte de Mosul, com os bairros da cidade à vista, disseram neste domingo (13) que estão prontos para reprimir extremistas islâmicos.

Quatro semanas após o início da campanha que visa derrotar o Estado Islâmico em Mosul, a cidade está quase toda cercada, mas as defesas dos extremistas foram rompidas em apenas um ponto, onde as tropas de elite lutaram pelo controle de vários distritos.

A batalha em Mosul, a maior cidade sob controle do grupo extremista sunita no Iraque e na Síria, é a maior operação militar no Iraque em uma década de turbulência desencadeada pela invasão norte-americana em 2003, que derrubou Saddam Hussein.

O governo iraquiano liderado por xiitas montou um exército de 100 mil soldados, com apoio do Ocidente, e acredita que a ofensiva marcará o fim do Estado Islâmico no Iraque.

Porém as tropas reconhecem que a luta pode ser longa.

"A nossa abordagem será muito lenta e cautelosa para que possamos alcançar as famílias e libertá-las das garras do Estado Islâmico", disse o brigadeiro Ali Abdulla.

A cerca de 30 quilômetros ao Sul de Mosul, soldados iraquianos retomaram neste domingo a cidade de Nimrud, ao lado das ruínas de uma localidade assíria de 3.000 anos, que foi derrubada e demolida há dois anos por militantes do Estado Islâmico.

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