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Trump acha "injusto" que alguns países paguem menos na Otan

O presidente americano reiterou seu "forte apoio" à Otan após reunião com chanceler alemã Angela Merkel

Trump e Merkel: "Muitas nações devem vastas quantidades de dinheiro (à Otan), e é muito injusto para os EUA. Estas nações devem pagar o que devem", disse Trump (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump e Merkel: "Muitas nações devem vastas quantidades de dinheiro (à Otan), e é muito injusto para os EUA. Estas nações devem pagar o que devem", disse Trump (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de março de 2017 às 15h51.

Última atualização em 17 de março de 2017 às 16h58.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta sexta-feira seu "forte apoio à Otan", mas ressaltou que é necessário que todos os países-membros "paguem sua parte justa", depois de se reunir com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

"Muitas nações devem vastas quantidades de dinheiro (à Otan), e é muito injusto para os EUA. Estas nações devem pagar o que devem", disse Trump em entrevista coletiva conjunta com Merkel.

"Durante nosso encontro, agradeci à chanceler Merkel pelo compromisso do governo alemão para aumentar a despesa em defesa e avançar rumo a uma contribuição de pelo menos 2% do PIB (Produto Interno Bruto)", acrescentou Trump.

O presidente americano, que durante a campanha eleitoral do ano passado acusou a Otan de estar "obsoleta", suavizou sua retórica desde que chegou ao poder, mas insistiu em todas suas conversas com outros líderes europeus na necessidade de que aumentem suas contribuições à Aliança atlântica.

Em particular, Trump exige que seus parceiros da Otan cumpram seu compromisso de elevar o orçamento de Defesa até 2% do PIB.

Merkel, por sua parte, ressaltou a "importância" da Aliança transatlântica, e garantiu que a Alemanha reconhece a necessidade de "aumentar sua despesa" na defesa comum.

"Vamos trabalhar nisso", prometeu a chanceler alemã.

Merkel também reconheceu que a Alemanha tem "muito" que agradecer aos Estados Unidos e mencionou, entre outras coisas, a reunificação alemã e o plano Marshall após a Segunda Guerra Mundial.

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