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Trump acusa Panamá de querer apagar provas do “controle” chinês sobre o Canal

Desde que presidente americano assumiu o cargo, ele defende que os EUA retomem o controle do local

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 29 de janeiro de 2025 às 06h23.

Última atualização em 29 de janeiro de 2025 às 06h26.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta terça-feira o Panamá de tentar “em grande velocidade” acabar com placas em chinês que, segundo ele, estão em todo o Canal do Panamá e que, de acordo com ele, refletem o controle da China sobre a infraestrutura.

“O Panamá está tentando, em alta velocidade, se livrar de 64% das placas escritas em chinês. Elas estão em toda a região porque a China controla o Canal do Panamá. O PANAMÁ NÃO VAI CONSEGUIR!”, disse ele em sua rede social, Truth Social.

Trump também postou uma foto de um outdoor do Banco da China mostrando um navio em movimento com as frases “Um Canal Mundial” e “Um Banco Global” escritas em espanhol e chinês.

O Panamá faz parte do roteiro de uma viagem internacional que o novo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, iniciará neste sábado. Na agenda também estão compromissos em Guatemala, El Salvador, Costa Rica e República Dominicana.

A visita ao Panamá ocorre em um momento de tensão sobre a promessa de Trump de “retomar” o controle dos EUA sobre o Canal do Panamá, o que gerou o repúdio das autoridades do país centro-americano.

O Canal do Panamá foi construído pelos Estados Unidos, que o inauguraram em 1914 e o administraram até sua transferência para o Estado panamenho em 31 de dezembro de 1999, conforme estabelecido nos Tratados Torrijos-Carter, assinados em 7 de setembro de 1977 em Washington.

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