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Trump acusa Rússia e China de testes nucleares desconhecidos

China negou as acusações e afirmou que o país aderiu ao "desenvolvimento pacífico"

Trump e Xi: presidentes se encontraram no dia 30 de outubro de 2025. (Andrew Caballero-Reynolds/AFP)

Trump e Xi: presidentes se encontraram no dia 30 de outubro de 2025. (Andrew Caballero-Reynolds/AFP)

Publicado em 3 de novembro de 2025 às 10h50.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 2, que Rússia e China teriam realizado testes nucleares subterrâneos desconhecidos do público.

As declarações foram feitas durante entrevista ao programa “60 Minutes”, do canal CBS. Trump afirmou que os EUA podem seguir o mesmo caminho. 

“Estou dizendo que vamos testar armas nucleares como outros países fazem, sim”, declarou Trump ao ser questionado se os EUA planejavam uma detonação nuclear pela primeira vez em mais de três décadas.

Trump disse que os testes realizados por Rússia e China ocorrem em locais de grande profundidade, onde “as pessoas não sabem exatamente o que está acontecendo”.

Segundo o republicano, as operações desses países não são divulgadas ao público.

“Eles fazem testes em locais de grande profundidade, onde você não sabe exatamente o que está acontecendo. Não quero ser o único país que não realiza testes”, disse, incluindo também Coreia do Norte e Paquistão como nações que estariam testando seus arsenais.

China nega acusações

Em resposta, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, negou as alegações de Trump nesta segunda-feira, 3.

“A China sempre aderiu ao caminho do desenvolvimento pacífico, mantém a política de não ser a primeira a usar armas nucleares e cumpre seu compromisso de suspender os testes nucleares”, afirmou Ning em coletiva de imprensa.

Segundo a AFP, apesar das declarações de Trump, nenhum país além da Coreia do Norte realizou uma detonação nuclear nas últimas décadas.

O secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, esclareceu que os testes americanos planejados seriam “não críticos”, voltados a verificar sistemas de armas nucleares sem gerar uma explosão nuclear.

*Com informações da AFP e O Globo

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