Donald Trump: presidente disse que não há motivos para se encontrar com Xi Jinping daqui a duas semanas (Getty Images)
Repórter
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 12h31.
Última atualização em 10 de outubro de 2025 às 12h53.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 10, que estuda aplicar um “aumento maciço” nas tarifas sobre produtos chineses.
Em publicação na plataforma Truth Social, ele também acusou a China de planejar impor controles de exportação sobre todos os elementos de produção relacionados a terras raras.
“Ninguém nunca viu nada parecido, mas, essencialmente, isso ‘entupiria’ os mercados e dificultaria a vida de praticamente todos os países do mundo, especialmente a própria China”, escreveu Trump.
O republicano ainda disse que não conversou com o presidente Xi Jinping e que “não há razão” para manter o encontro previsto com o líder chinês daqui a duas semanas, na Coreia do Sul.
Trump acusou a China de tentar “manter o mundo como refém” ao consolidar uma posição de monopólio sobre insumos estratégicos, como ímãs e outros elementos críticos, em um movimento que classificou como “sinistro e hostil”.
O presidente afirmou ainda que os Estados Unidos também têm posições de monopólio “muito mais fortes e amplas” do que as da China, mas que nunca havia optado por usá-las, “até agora”.
Na quinta-feira, 9, a China anunciou novos controles de exportação de tecnologias relacionadas com as terras raras, que se somam às regulações aplicadas a essa indústria. Esses metais são essenciais para a produção de computadores, baterias e novas tecnologias energéticas.
Os novos controles, que entram em vigor imediatamente, exigem uma autorização para a exportação de tecnologias usadas na extração desses metais e na fusão, informou o Ministério do Comércio chinês.
*Com informações da AFP