Mundo

"Isso não é protesto, é insurreição", diz Biden sobre invasão ao Congresso

Manifestantes, que apoiam Donald Trump, invadiram o Congresso americano e interromperam a sessão que confirmaria a vitória de Biden à Casa Branca

Joe Biden: presidente eleito dos Estados Unidos. (The Washington Post / Colaborador/Getty Images)

Joe Biden: presidente eleito dos Estados Unidos. (The Washington Post / Colaborador/Getty Images)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 18h32.

Última atualização em 6 de janeiro de 2021 às 18h55.

O presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden fez um pronunciamento nesta quarta-feira, 6, pouco mais de 1 hora depois de manifestantes, que apoiam Donald Trump, invadirem o Congresso americano, interrompendo a sessão que confirmaria a vitória do democrata à Casa Branca.

No discurso de pouco mais de 8 minutos, Biden disse que as cenas de caos no Capitólio não representam o verdadeiro americano. “Eles são um pequeno número de pessoas. Isso é desordem, caos. E isso precisa parar, agora”, disse em um tom firme.

O democrata ainda pediu que o presidente Trump venha a público e peça que a manifestação acabe. “Isso não é um protesto, é uma insurreição. [...] eu chamo o presidente Trump, que vá à televisão agora e cumpra seu papel, tome uma posição, defenda a Constituição e ordene que isso termine”, afirmou. 

Os protestantes que estavam em frente ao Capitólio romperam as barricadas de segurança, e interromperam de forma abrupta e inesperada a contagem oficial de votos do colégio eleitoral que deu vitória ao democrata Joe Biden.

Um verdadeiro cenário de guerra se instalou a partir daí. Com tiros sendo disparados, manifestantes invadiram o plenário do Senado e da Câmara. A polícia tentou dispersar o protesto.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Donald TrumpJoe Biden

Mais de Mundo

Portugal anuncia que reconhecerá o Estado da Palestina neste domingo, antecipando Assembleia da ONU

EUA apenas para os ricos? Trump lança programa de visto de moradia que pode custar até US$ 1 milhão

Exército israelense afirma que usará 'força sem precedentes' em Gaza

BC argentino volta a intervir no dólar e despeja US$ 670 milhões no mercado