Repórter
Publicado em 31 de julho de 2025 às 20h54.
Última atualização em 31 de julho de 2025 às 21h35.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira, 31 de julho, uma ordem executiva elevando as tarifas sobre os produtos canadenses de 25% para 35%. Além disso, dezenas de outros países terão suas tarifas elevadas.
A medida foi anunciada pela Casa Branca, que informou que a nova alíquota entra em vigor para o Canadá nesta sexta, 1 de agosto. Já as demais taxas passam a vigorar em sete dias, a partir de 7 de agosto.
"Em resposta à contínua inércia e retaliação do Canadá, o presidente Trump considerou aumentar a tarifa do Canadá de 25% para 35%, para lidar de forma eficaz com a emergência existente", declarou a Casa Branca em comunicado oficial.
O aumento das tarifas para o Canadá surge como resultado de sua inação na "crise das drogas ilícitas" e de sua "retaliação contra os Estados Unidos" por suas ações para lidar com a ameaça, afirmou a Casa Branca.
O país "falhou em cooperar para conter a onda contínua de fentanil e outras drogas ilícitas" e Trump aumentou a tarifa do país para "lidar efetivamente com a emergência existente", acrescentou.
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, afirmou em julho que o país havia feito "progresso vital para deter o flagelo do fentanil na América do Norte".
A declaração da Casa Branca também informou que os produtos abrangidos pelo Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) estão isentos da alíquota de 35%.
Donald Trump também anunciou uma medida nesta quinta-feira estabelecendo tarifas que variam de 10% a 41% sobre produtos de vários países. As novas taxas entrarão em vigor dentro de sete dias.
Dentre as tarifas, destacam-se 41% para a Síria, 39% para a Suíça, 30% para a África do Sul e 15% para a Venezuela. O Lesoto, que anteriormente estava sob a ameaça de uma taxa de 50%, também terá uma tarifa de 15%.
No decreto, o Brasil figura com uma tarifa de 10%. No entanto, na quarta-feira, 30, Trump assinou uma medida adicional que impõe uma tarifa extra de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total da sobretaxa para 50%.
País | Tarifa |
---|---|
Afeganistão | 15% |
Argélia | 30% |
Angola | 15% |
Bangladesh | 20% |
Bolívia | 15% |
Bósnia e Herzegovina | 30% |
Botswana | 15% |
Brasil | 10% (+ 40%) |
Brunei | 25% |
Camboja | 19% |
Camarões | 15% |
Chade | 15% |
Costa Rica | 15% |
Costa do Marfim | 15% |
República Democrática do Congo | 15% |
Equador | 15% |
Guiné Equatorial | 15% |
União Europeia | 15% |
Ilhas Malvinas | 10% |
Fiji | 15% |
Gana | 15% |
Guiana | 15% |
Islândia | 15% |
Índia | 25% |
Indonésia | 19% |
Iraque | 35% |
Israel | 15% |
Japão | 15% |
Jordânia | 15% |
Cazaquistão | 25% |
Laos | 40% |
Lesoto | 15% |
Líbia | 30% |
Liechtenstein | 15% |
Madagascar | 15% |
Malauí | 15% |
Malásia | 19% |
Maurício | 15% |
Moldávia | 25% |
Moçambique | 15% |
Mianmar | 40% |
Namíbia | 15% |
Nauru | 15% |
Nova Zelândia | 15% |
Nicarágua | 18% |
Nigéria | 15% |
Macedônia | 15% |
Noruega | 15% |
Paquistão | 19% |
Papua-Nova Guiné | 15% |
Filipinas | 19% |
Sérvia | 35% |
África do Sul | 30% |
Coreia do Sul | 15% |
Sri Lanka | 20% |
Suíça | 39% |
Síria | 41% |
Taiwan | 20% |
Tailândia | 19% |
Trinidad e Tobago | 15% |
Tunísia | 25% |
Turquia | 15% |
Uganda | 15% |
Reino Unido | 10% |
Vanuatu | 15% |
Venezuela | 15% |
Vietnã | 20% |
Zâmbia | 15% |
Zimbábue | 15% |