O governo Trump está considerando uma redução significativa nas tarifas durante as negociações com a China, previstas para começar neste sábado, 10, em Genebra.
O objetivo é diminuir as tensões comerciais e aliviar o impacto econômico que ambos os países estão começando a sentir. A redução inicial pode chegar a menos de 60%, com a possibilidade de implementação já na próxima semana.
Embora uma redução de tarifas seja esperada, a alta atual, de até 145%, ainda representa um grande desafio. O impacto econômico pode continuar, com previsões de queda no PIB dos EUA e aumento nos preços. A China também enfrenta dificuldades, com quedas nas exportações para os EUA.
As negociações deste fim de semana devem ser mais exploratórias do que decisivas. O governo dos EUA pressiona por reformas estruturais na China, enquanto Pequim busca a remoção das tarifas unilaterais. A relação política interna de ambos os países pode dificultar um acordo rápido.
Trump sugeriu uma tarifa de 80% sobre a China antes das negociações e pediu que Pequim abra mais seus mercados para os produtos americanos. "Uma tarifa de 80% sobre a China parece correta! Até o Scott B.", disse Trump em uma postagem nas redes sociais na manhã de sexta-feira, referindo-se ao secretário do Tesouro, Scott Bessent.
"A CHINA DEVERIA ABRIR SEU MERCADO PARA OS EUA – SERIA MUITO BOM PARA ELES!!! MERCADOS FECHADOS NÃO FUNCIONAM MAIS!!!", acrescentou em outro post.
Bessent e o Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, devem iniciar as discussões com o vice-premiê chinês He Lifeng neste fim de semana, sendo estas as primeiras conversas públicas entre as duas maiores economias do mundo para tentar reduzir a guerra comercial que resultou em tarifas de 145% impostas pelos EUA sobre a China, e em represálias de Pequim com tarifas de 125% sobre diversos produtos americanos.