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Trump chama manifestantes na Califórnia de "criminosos"

Presença de manifestantes fez com que Trump, que participa de convenção do Partido Republicano, chegasse ao hotel pela porta dos fundos


	Donald Trump: "eram atiradores e criminosos. Deveriam ser tratados com contundência"
 (Reuters)

Donald Trump: "eram atiradores e criminosos. Deveriam ser tratados com contundência" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2016 às 17h32.

Washington - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump classificou como "criminosos" os manifestantes que protestaram na sexta-feira durante sua participação na convenção do Partido Republicano da Califórnia, à qual teve que entrar pela porta dos fundos.

"Os manifestantes na Califórnia eram atiradores e criminosos. Muitos eram profissionais. Deveriam ser tratados com contundência pelas forças de segurança", escreveu Trump em seu conta no Twitter.

O magnata nova-iorquino, que lidera com ampla vantagem as primárias republicanas para a candidatura presidencial, comentou dessa forma os protestos ocorridos na cidade de Burlingame, próxima a San Francisco, na qual centenas de manifestantes entraram em conflito com a polícia.

A presença de manifestantes fez com que Trump, que participa da Convenção do Partido Republicano da Califórnia, que acontecerá até o domingo, chegasse ao hotel pela porta dos fundos.

"Essa não foi a entrada mais fácil que já fiz. Tivemos que passar por baixo de uma cerca e pular outra. Eu me sentia como se estivesse cruzando a fronteira, de fato", ironizou Trump, que fez de sua polêmica proposta de construir um muro com o México um dos eixos de sua campanha.

Esses distúrbios ocorreram após pelo menos 20 pessoas serem detidas na quinta-feira, depois dos protestos gerados ao término de outro ato eleitoral do pré-candidato no sul do estado da Califórnia.

"Protesto porque quero os mesmos direitos para todos", disse ao "Los Angeles Times" Daniel Lujan, de 19 anos, uma das centenas de pessoas que se concentraram nas ruas para protestar contra Trump e que, segundo o jornal, eram majoritariamente latinos.

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