Mundo

Trump critica decisão do FBI de não acusar Hillary

O provável candidato do Partido Republicano criticou a decisão do FBI de não apresentar acusações contra sua adversária na corrida à Casa Branca


	Donald Trump: "muito muito injusto! Como de costume, mal julgamento"
 (Kamil Krzaczynski / Reuters)

Donald Trump: "muito muito injusto! Como de costume, mal julgamento" (Kamil Krzaczynski / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 16h34.

Washington - O provável candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta terça-feira a decisão do FBI de não apresentar acusações contra sua adversária na corrida à Casa Branca, Hillary Clinton, pelo uso que fez de vários servidores de e-mail particulares para lidar com assuntos oficiais como secretária de Estado (2009-2013).

Em entrevista coletiva, o diretor do FBI, James Comey, afirmou hoje que Hillary não deve ser acusada por uso indevido do e-mail, embora haja evidências de que ela e seus ajudantes foram "muito negligentes" no controle de informações sigilosas.

A recomendação do FBI é provisória, e a decisão definitiva depende do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

"Muito muito injusto! Como de costume, mal julgamento", afirmou Trump no Twitter, além de argumentar que o general reformado David Petraeus, ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), "se meteu em problemas por muito menos".

Petraeus teve que renunciar em novembro de 2012 por se exceder com as informações que revelou a sua amante, Paula Broadwell, que pode ter tido acesso a assuntos de segurança nacional.

O general de quatro estrelas e um dos principais estrategistas da Guerra do Iraque foi condenado em abril de 2015 por uma Corte da Carolina do Norte a dois anos de liberdade vigiada e ao pagamento de uma multa de US$ 100 mil pelo vazamento de informações secretas.

A polêmica pelos e-mails de Hillary começou em 2015, quando a imprensa americana revelou que, durante seus quatro anos no Departamento de Estado, ela usou o tempo todo uma conta pessoal para suas comunicações, com um servidor privado.

Hillary reconheceu então que teria sido "mais inteligente" usar uma conta oficial e entregou em outubro do ano passado 55 mil páginas de e-mails daquele período ao Departamento de Estado, que divulgou comunicações da ex-primeira-dama de maneira mensal até 29 de fevereiro.

No sábado, em Washington, Hillary prestou depoimento "de maneira voluntária" ao FBI durante três horas e meia, segundo seu porta-voz, Nick Merrill. 

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEmpresáriosEstados Unidos (EUA)Hillary ClintonPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Ao lado de Macron, Trump diz que guerra na Ucrânia pode terminar 'em questão de semanas'

Trump diz que tarifas planejadas para o México e Canadá 'seguirão em frente' no próximo mês

Papa Francisco tem 'leve melhora' em quadro de saúde, mas estado ainda é crítico

Conheça a guerra que inspirou a série Game Of Thrones