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Trump destaca 'grandes avanços' com a Rússia para acordo de paz na Ucrânia

Uma cúpula na sexta-feira no Alasca entre Trump e seu homólogo russo, Vladimir Putin, terminou sem anúncios concretos para pôr fim à guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022

US President Donald Trump and Russian President Vladimir Putin meet during a US-Russia summit on Ukraine at Joint Base Elmendorf-Richardson in Anchorage, Alaska, on August 15, 2025. (Photo by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

US President Donald Trump and Russian President Vladimir Putin meet during a US-Russia summit on Ukraine at Joint Base Elmendorf-Richardson in Anchorage, Alaska, on August 15, 2025. (Photo by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 17 de agosto de 2025 às 14h40.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacou neste domingo (17) "grandes avanços" com a Rússia para um acordo de paz na Ucrânia, antes de uma reunião na segunda-feira na Casa Branca com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e seus aliados europeus.

"Grandes avanços com a Rússia! Fiquem atentos!", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.

Uma cúpula na sexta-feira no Alasca entre Trump e seu homólogo russo, Vladimir Putin, terminou sem anúncios concretos para pôr fim à guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022.

Neste domingo, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, advertiu que os EUA poderiam impor "novas sanções" à Rússia caso as negociações sobre um plano de paz falhem.

"Se não chegarmos a um acordo em algum momento, haverá consequências", disse na emissora NBC. "Não apenas as consequências de a guerra continuar, mas também as consequências de todas as sanções serem mantidas e, potencialmente, haver novas sanções".

Após a cúpula no Alasca, Trump abandonou sua proposta de um cessar-fogo imediato, mas Rubio disse que isso "não está descartado", embora para os Estados Unidos o "objetivo final seja o fim desta guerra".

Por sua vez, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, que viajou a Moscou várias vezes para se reunir com Putin, declarou-se "otimista" sobre a reunião entre o presidente dos Estados Unidos e seu colega ucraniano, programada para segunda-feira à tarde no Salão Oval da Casa Branca.

Zelensky estará acompanhado, entre outros, pelo presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte.

"Espero que tenhamos uma reunião produtiva na segunda-feira, que alcancemos um consenso real e que possamos voltar a conversar com os russos, impulsionar este acordo de paz e concretizá-lo", disse Witkoff à CNN.

O emissário, um promotor imobiliário com estreitos vínculos com o presidente dos Estados Unidos, também garantiu que, durante a cúpula no Alasca, Moscou fez "algumas concessões" territoriais com relação a "cinco regiões" da Ucrânia, mas mencionou apenas "uma discussão importante sobre Donetsk".

Além da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, o Exército russo ocupa aproximadamente 20% do território ucraniano, em quatro regiões do sul e do leste (Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia).

Witkoff disse que os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, que estreitaram notavelmente seus laços desde o retorno de Trump ao poder em 20 de janeiro, acordaram "fortes garantias de segurança" para a Ucrânia, que descreveu como "revolucionárias".

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