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Trump e May tentam convencer Moscou a cessar apoio a Assad

A conversa ocorre uma semana após o suposto ataque químico, atribuído ao regime sírio, que matou ao menos 87 civis

Trump e May em Washington: a Grã-Bretanha "apoia plenamente" os bombardeios americanos e os dois países têm pressionado a Rússia para que abandone o regime sírio (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump e May em Washington: a Grã-Bretanha "apoia plenamente" os bombardeios americanos e os dois países têm pressionado a Rússia para que abandone o regime sírio (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de abril de 2017 às 20h22.

Existe "uma oportunidade" de convencer Moscou a deter seu apoio ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, concordaram nesta segunda-feira a primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente americano, Donald Trump, em conversa por telefone.

"A primeira-ministra e o presidente concordam em que existe uma oportunidade de persuadir a Rússia de que sua aliança com Assad não é um interesse estratégico", informou uma porta-voz de May.

A conversa ocorre uma semana após o suposto ataque químico, atribuído ao regime sírio, que matou ao menos 87 civis.

Os Estados Unidos responderam bombardeando uma base aérea na Síria.

A Grã-Bretanha "apoia plenamente" os bombardeios americanos e os dois países têm pressionado a Rússia para que abandone o regime sírio. Londres cancelou a visita que seu ministro das Relações Exteriores, Boris Johnson, faria a Moscou.

Damasco nega ter realizado o ataque químico e o presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a represália americana como "uma agressão a um Estado soberano".

A guerra na Síria, que em março entrou em seu sétimo ano, já deixou 320 mil mortos.

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