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Trump e Zelensky assinarão acordo sobre minerais na Casa Branca na sexta-feira

Presidente dos EUA receberá líder ucraniano na Casa Branca para oficializar parceria na monetização de riquezas naturais

Donald Trump e Volodímir Zelenski discutirão os termos do acordo em Washington (ROBERTO SCHMIDT e Tetiana DZHAFAROVA/AFP)

Donald Trump e Volodímir Zelenski discutirão os termos do acordo em Washington (ROBERTO SCHMIDT e Tetiana DZHAFAROVA/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 14h24.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2025 às 14h46.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, assinarão na próxima sexta-feira, 28, na Casa Branca, um acordo que firma que a Ucrânia compartilhará seus recursos naturais com os EUA.

“O presidente Zelenski vai vir na sexta-feira, já está confirmado. Assinaremos um acordo grande”, declarou Trump nesta quarta-feira, 26, ao iniciar a primeira reunião de gabinete de seu novo mandato.

Zelenski busca garantias de apoio militar

Zelenski confirmou nesta quarta-feira que Kiev e Washington chegaram a um consenso sobre a versão final do primeiro acordo, que prevê a criação de um fundo de investimento comum. A Ucrânia contribuirá com benefícios da exploração de seus recursos naturais.

O líder ucraniano ainda espera que os futuros compromissos incluam uma garantia formal de que os EUA continuarão oferecendo apoio militar e de segurança ao país.

Detalhes do acordo revelados

A publicação Kyiv Independent teve acesso à versão final do documento e revelou que “o Governo da Ucrânia contribuirá com o fundo – gerido por ambos os países, mas com propriedade majoritária dos EUA – com 50% de todos os rendimentos obtidos na futura monetização” dos recursos naturais do país.

Isso inclui depósitos de minerais, hidrocarbonetos, petróleo, gás natural e outros materiais extraíveis.

Pressão de Trump e aproximação com Putin

Trump exigiu que Kiev concedesse acesso aos minerais ucranianos como forma de compensação pelo dinheiro que os EUA destinaram à defesa do país desde o início da invasão russa, em 2022.

No início, Zelenski demonstrou resistência, mas admitiu que precisava aceitar os termos para garantir a continuidade do apoio militar de Washington.

Nos últimos dias, Trump tem se aproximado do presidente russo, Vladímir Putin, e feito duras críticas a Zelenski. Como parte de sua estratégia para encerrar a guerra na Ucrânia, chegou a chamar o líder ucraniano de “ditador”.

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