Tarifas: na terça-feira, Trump já havia afirmado que o percentual imposto de 145% aos produtos chineses seria revisto (SAUL LOEB/ AFP)
Redação Exame
Publicado em 23 de abril de 2025 às 12h10.
Última atualização em 23 de abril de 2025 às 14h19.
Um dia depois do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmar que a situação com a China é insustentável, a Casa Branca já considera a hipótese de cortar tarifas aplicadas contra Pequim. Em alguns casos, a redução seria à metade, de acordo com reportagem do Wall Street Journal.
O jornal alerta, porém, que o presidente Trump ainda não tomou uma decisão final quanto ao assunto. Nesta quarta-feira, porém, Pequim deixou as portas abertas para um avanço na negociação entre os dois países.
Fontes do governo afirmaram ao jornal americano que os cortes de tarifas poderiam ser entre 50% e 60%. Outra hipótese na mesa é adotar tarifas de 35% para itens que não são considerados ameaça à segurança nacional e de pelo menos 100% para os que são vistos como estratégicos.
Na terça-feira, Trump já havia afirmado que o percentual imposto de 145% aos produtos chineses seria revisto, mas ressaltou que a taxa não seria zero. Disse que pretende ser “muito gentil” com a China em quaisquer negociações comerciais. O sinal de um possível acordo animou os mercados, em um movimento que se estendeu durante o pregão desta quarta-feira.
*Com o Globo.