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Trump não descarta reunião com Kim Jong-Un, mas não imediatamente

"Não penso que é uma questão de força ou fraqueza, eu penso que sentar à mesa com as pessoas não é uma coisa ruim", disse Trump.

Donald Trump: equipe prepara reunião com a Coreia do Norte (Jim Lo Scalzo/Reuters)

Donald Trump: equipe prepara reunião com a Coreia do Norte (Jim Lo Scalzo/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de novembro de 2017 às 15h06.

O presidente americano Donald Trump afirmou que não descarta uma reunião com o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un para convencê-lo a renunciar às ambições nucleares, mas considera prematuro tal cenário.

Questionado no programa "Full Measure", exibido neste domingo, sobre sua disposição para participar em uma reunião com o "ditador", Trump respondeu que se encontraria com "qualquer um".

"Não penso que é uma questão de força ou fraqueza, eu penso que sentar à mesa com as pessoas não é uma coisa ruim", disse Trump, antes de destacar que terá reuniões com muitas pessoas em sua viagem pela Ásia, dominada pelas tensões com a Coreia do Norte.

"Então, eu certamente estaria disposto a fazer isto, mas veremos para onde isto vai. Eu penso que é muito cedo", completou.

O presidente americano declarou em maio que seria uma "honra" um encontro com o dirigente norte-coreano "caso existissem as condições".

Mas esta possibilidade não foi mais mencionada e, desde então, a tensão aumentou entre os dois governantes, sobretudo após os novos testes nucleares e de mísseis balísticos realizados por Pyongyang.

Trump desautorizou no mês passado o seu secretário de Estado, Rex Tillerson, por ter mencionado a existência de canais de diálogo direto para "sondar" Pyongyang a respeito de futuras negociações sobre a desnuclearização.

"Perde tempo negociando", tuitou o presidente americano. A Coreia do Norte também descartou nos últimos dias qualquer negociação.

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