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Trump retira EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Criado em 2006, o órgão intergovernamental objetiva ampliar a proteção os direitos humanos ao redor do mundo

Trump anuncia retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU (ROBERTO SCHMIDT/AFP)

Trump anuncia retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU (ROBERTO SCHMIDT/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 18h04.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2025 às 18h39.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em uma série de decretos assinados nesta terça-feira, 4, na Casa Branca. Criado em 2006 durante a Assembleia Geral da ONU, o órgão intergovernamental, sediado em Genebra, tem como objetivo ampliar a proteção dos direitos humanos ao redor do mundo.

O Conselho é composto por 47 países, eleitos por votação direta dos Estados-membros da ONU para cumprir mandatos de três anos, com possibilidade de apenas uma reeleição consecutiva. Cada país é representado por suas missões diplomáticas em Genebra, divididos entre quatro blocos: África e Ásia (13 membros), Leste Europeu (sete membros), América Latina e Caribe (oito membros), Europa Ocidental e Outros, que inclui América do Norte, Oceania e Turquia (sete membros).

Oposição histórica dos EUA

Na época da sua criação, os EUA se opuseram ao órgão. Por isso, ele não é um Estado-membro, mas um observador. Com a decisão, Trump retira o país deste e de vários outros órgãos da ONU. A ordem executiva também prolonga a suspensão de todo o financiamento americano à agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA).

A medida acontece no mesmo dia em que os EUA anunciaram os primeiros voos com imigrantes irregulares para Guantánamo, prisão militar americana em Cuba, alvo de diversas denúncias de violações aos direitos humanos no passado.

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