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Trump vai mandar cartas com tarifas unilaterais de até 70% nesta sexta-feira, 4

Reino Unido, Vietnã e China já firmaram acordos parciais, enquanto demais países têm até 9 de julho para negociar

Donald Trump: presidente dos EUA afirmou que tarifas definidas unilateralmente serão pagas em 1º de agosto

Donald Trump: presidente dos EUA afirmou que tarifas definidas unilateralmente serão pagas em 1º de agosto

Estela Marconi
Estela Marconi

Freelancer

Publicado em 4 de julho de 2025 às 05h47.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve começar o envio de cartas com tarifas unilaterais nesta sexta-feira, dia 4. Segundo ele, as taxas de até 70%, que serão impostas a parceiros comerciais, começarão a ser pagas em 1º de agosto.

As tarifas serão aplicadas aos países que ainda não fecharam acordos com os EUA, a cinco dias do prazo final determinado para 9 de julho.

“Acho que até o dia 9 estará tudo coberto. Elas vão variar em valor, talvez de 60% ou 70% até 10% ou 20%”, afirmou Trump.

Em abril, o republicano havia determinado taxas mínimas de 10% para a maioria das economias, que chegariam, no máximo, a 50%. Posteriormente, o presidente fixou o prazo em julho, pressionando os países a negociarem antes que as tarifas ficassem ainda maiores.

Segundo reportagem da Bloomberg, o dinheiro começará a entrar nos EUA em 1º de agosto e será pago pelo importador ou por um intermediário que atue em nome dele. Entretanto, o site relembrou que, no final, quem acaba arcando com boa parte dos custos é o consumidor final do produto.

Acordos firmados e negociações em vista

Até o momento, foram divulgados acordos com o Reino Unido e o Vietnã, além de uma trégua comercial com a China, que garantiu a redução mútua de tarifas com os EUA.

Sobre outras negociações, Trump afirmou que estão a caminho, mas confessou que sua preferência seria “simplesmente mandar a carta e dizer quais tarifas eles vão ter que pagar. É muito mais fácil”, relatou.

Muitos parceiros comerciais ainda não chegaram a um acordo, como a União Europeia, a Coreia do Sul e o Japão — que foi alvo de mais um ataque do republicano na última quarta-feira, dia 2. Na ocasião, Trump afirmou que o país era “mimado” e difícil de negociar.

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