Mundo

Tunísia busca novo premiê para escapar de crise política

O chefe do principal partido islâmico da Tunísia disse que espera que um novo governo de coalizão seja formado ainda esta semana para encerrar a crise política

Rached Ghannouchi: "precisamos de um governo de coalizão com vários partidos políticos e tecnocratas", disse o chefe do partido Ennahda (Anis Mili/Reuters)

Rached Ghannouchi: "precisamos de um governo de coalizão com vários partidos políticos e tecnocratas", disse o chefe do partido Ennahda (Anis Mili/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 12h14.

Túnis - O chefe do principal partido islâmico da Tunísia disse nesta quarta-feira que ainda estava em busca de um nome para substituir o primeiro-ministro Hamadi Jebali, que anunciou sua renúncia, mas que espera que um novo governo de coalizão seja formado ainda esta semana para encerrar a crise política.

"Precisamos de um governo de coalizão com vários partidos políticos e tecnocratas", disse o chefe do partido Ennahda, Rached Ghannouchi, a jornalistas após reunião com o presidente Moncef Marzouki sobre a crise política da Tunísia.

Jebali, um alto funcionário do Ennahda, renunciou na terça-feira depois de não conseguir substituir um governo separado por animosidades entre seus aliados islâmicos e seus oponentes seculares.

"Temos de chegar a um acordo o mais rapidamente possível", disse Ghannouchi. "Espero que o novo governo seja anunciado esta semana." Ghannouchi afirmou que o Ennahda, o maior partido na Assembleia Constituinte Nacional, não tinha decidido quem nomear para liderar o próximo governo, mas não deu mais detalhes.

"Amanhã vamos resolver o problema do nosso candidato a primeiro-ministro", disse o membro do Ennahda Abdellatif Mekki.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaCrises em empresasTunísia

Mais de Mundo

Quem é Friedrich Merz, novo chanceler da Alemanha que quer independência dos EUA

Hamas diz que não vai retomar negociação com Israel até que país solte detentos palestinos

Guerra na Ucrânia completa três anos e Zelensky elogia 'heroísmo' da população

Principal alvo das tarifas sobre metais é a China, diz ex-assessora de comércio da Casa Branca