Mundo

Tunísia estende estado de emergência até junho

O país enfrenta crise política e violência atribuída a islâmicos


	Tunisianos protestam: as autoridades do país têm renovado o estado de emergência desde o levante, no ano passado, que derrubou o ditador Zine El Abidine Ali (REUTERS/Zoubeir Souissi)

Tunisianos protestam: as autoridades do país têm renovado o estado de emergência desde o levante, no ano passado, que derrubou o ditador Zine El Abidine Ali (REUTERS/Zoubeir Souissi)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2013 às 08h50.

Túnis - A Tunísia, que enfrenta crise política e violência atribuída a islâmicos, informou neste domingo que vai estender em oito meses o estado de emergência que está em vigor desde o levante de 2011. A presidência fez o anúncio e disse que a medida ficará válida até o fim de junho de 2014.

As autoridades do país têm renovado o estado de emergência em períodos que variam entre três meses e um ano desde o levante, no ano passado, que derrubou o ditador Zine El Abidine Ali.

Além disso, os governantes islâmicos da Tunísia e a oposição têm até o meio-dia (horário local) de segunda-feira para chegar a um acordo sobre um novo primeiro-ministro a fim de tirar o país da longa crise política que atravessa, disse um mediador.

O partido islâmico Ennahda e a oposição fracassaram durante uma semana de negociações para escolher um novo primeiro-ministro, como parte de um roteiro para superar a crise, afirmou neste domingo a União Geral dos Trabalhadores Tunisianos (UGTT).

De acordo com legisladores contatados pela France Presse (AFP), os negociadores não conseguiram decidir entre Mohamed Ennaceur, de 79 anos, apoiado pela oposição, e Ahmed Mestiri, de 88 anos, apoiado pela Ennahda e seus aliados. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaTunísiaIslamismo

Mais de Mundo

Trump proíbe diplomatas iranianos de comprar artigos de luxo e em lojas de atacado

Trump pede que se limite uso de paracetamol na gravidez por possível risco de autismo

Em primeiro discurso na ONU, Lula propõe criação de mecanismo anti-apartheid contra Israel

Falaria com Trump no corredor da ONU se eu fosse presidente, diz Temer ao defender diálogo