Mundo

Ucrânia acusa extremistas da ocupação de prédios públicos

O primeiro-ministro ucraniano acusou forças extremistas da ocupação de prédios públicos em Kiev, cenário há 15 dias de protestos

Primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov: "entre os que protestam há forças extremistas, e estas forças tentam ocupar os edifícios públicos", disse (Gleb Garanich/Reuters)

Primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov: "entre os que protestam há forças extremistas, e estas forças tentam ocupar os edifícios públicos", disse (Gleb Garanich/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 08h32.

Kiev - O primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, acusou nesta quinta-feira "forças extremistas" da ocupação de prédios públicos em Kiev, cenário há 15 dias de protestos por causa da decisão da Ucrânia de renunciar temporariamente à assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia (UE).

"Entre os que protestam há forças extremistas, e estas forças extremistas tentam ocupar os edifícios públicos. Apoderaram-se da sede de Prefeitura", disse Azarov ao discursar na conferência ministerial da Organização para a Cooperação e Segurança na Europa, inaugurada hoje em Kiev.

O chefe do Governo denunciou que os manifestantes bloqueiam o trabalho da Administração Presidencial, do Governo e da Rada Suprema (Parlamento).

O chefe de Polícia de Kiev, Valeri Mazan, anunciou que os manifestantes têm um prazo de cinco dias para desbloquear a sede do Governo, segundo uma resolução judicial.

Enquanto isso, a Rada não pôde realizar sua sessão plenária de hoje depois que deputados opositores impediram o acesso à mesa da Presidência da Câmara e se constatou a falta de quórum para iniciar a reunião.

Acompanhe tudo sobre:EuropaProtestosProtestos no mundoUnião EuropeiaUcrânia

Mais de Mundo

Governo Trump diz que revisará 55 milhões de vistos nos EUA em busca de problemas

Ataque contra helicóptero da Polícia da Colômbia deixa ao menos um morto e dois feridos

Furacão Erin provoca inundações no litoral dos EUA

EUA e Europa buscam opções para encerrar a guerra na Ucrânia