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Um século depois, parisienses e turistas poderão tomar banho no Sena com vista para a Torre Eiffel

Com a abertura de três zonas para banho, Paris celebra a retomada da qualidade da água no Sena

Barco navegando no rio Sena ( Raquel Maria Carbonell Pagola/LightRocket via Getty Images)

Barco navegando no rio Sena ( Raquel Maria Carbonell Pagola/LightRocket via Getty Images)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 4 de julho de 2025 às 12h45.

Última atualização em 4 de julho de 2025 às 13h27.

Graças a um investimento de € 1,4 bilhão (aproximadamente R$ 7,84 bilhões), o Rio Sena, em Paris, voltou a ser considerado próprio para banho.

A partir deste sábado, 7, até 31 de agosto, os parisienses e turistas terão a oportunidade de nadar em três áreas específicas ao longo do histórico rio, que agora são supervisionadas e controladas por salva-vidas.

As áreas de banho estão localizadas em pontos estratégicos da cidade, sendo uma delas com vista para a icônica Torre Eiffel, na região de Grenelle, outra perto do centro histórico, ao lado da prefeitura de Paris, e uma terceira em Bercy, no sudeste da cidade.

O anúncio é um marco, especialmente um ano após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, quando a qualidade da água foi questionada durante vários incidentes, incluindo o adiamento do triatlo aquático masculino devido a problemas sanitários no rio.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, fez a promessa de que, um ano após os Jogos, os cidadãos poderiam nadar no Sena, e o projeto ambicioso finalmente se concretizou.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também esteve envolvido no processo, que visava garantir a limpeza da água do rio. Segundo Pierre Rabadan, vereador de Esportes, o investimento visa corrigir "uma anomalia criada pelo próprio homem" e garantir que o Sena seja um ambiente saudável.

Além disso, a qualidade da água do rio é agora melhor do que durante as Olimpíadas de 2024, com a volta de 40 espécies aquáticas à região como resultado do plano de recuperação. Porém, o vereador alertou que as tempestades de verão são um risco para a manutenção da qualidade da água e a operação das áreas de banho, podendo levar ao fechamento temporário dessas zonas.

As áreas de banho terão entrada gratuita, mas com limite de capacidade diária: a área de Bercy poderá receber até 700 pessoas (300 na água), a de Grenelle terá capacidade para 200 banhistas (com vista para a Torre Eiffel) e a área ao lado da prefeitura contará com 150 pessoas. Para garantir a segurança, todas as zonas serão supervisionadas por salva-vidas e fecharão às 21h (horário local).

Embora a iniciativa tenha sido celebrada, alguns moradores e visitantes ainda se mostram céticos quanto à segurança e à limpeza da água, especialmente devido aos barcos que circulam pelo Sena, gerando possíveis riscos. A proibição de banhos no rio teve início com um decreto em 1923, mas, como apontado pelo antropólogo Benoît Hachet, a restrição foi inicialmente moral, relacionada aos banhistas nus no século 19, sendo sanitária apenas a partir da década de 1970.

Entre as principais inovações para garantir a segurança da água, destaca-se a construção de um tanque de águas residuais de 30 metros de profundidade, próximo à estação ferroviária de Austerlitz. Este coletor gigante ajuda a evitar que a água contaminada dos esgotos transborde para o Sena durante chuvas intensas, protegendo a qualidade da água e a saúde pública.

Acompanhe tudo sobre:Paris (França)Meio ambiente

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