Mundo

Unasul se reúne no Peru para discutir a situação do Paraguai

É a primeira reunião do Grupo de Alto Nível da Unasul para o monitoramento e a avaliação da situação no país

Reunião da Unasul: Grupo de Alto Nível da Instituição se reúne no Peru (Jorge Bernal/AFP)

Reunião da Unasul: Grupo de Alto Nível da Instituição se reúne no Peru (Jorge Bernal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 09h29.

Brasília – No momento em que as autoridades paraguaias insistem para que o país seja mantido no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), será feita hoje (23) uma avaliação sobre a situação do Paraguai, durante encontro em Lima, no Peru. É a primeira reunião do Grupo de Alto Nível da Unasul para o monitoramento e a avaliação da situação no Paraguai. O grupo é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores do Peru.

O objetivo da reunião é definir as diretrizes de trabalho. Por decisão dos presidentes sul-americanos, o Paraguai foi suspenso não só da Unasul como também do Mercosul. Para os líderes da região, o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho, envolveu a ruptura da democracia.

No entanto, os paraguaios negam irregularidades no processo informando que o governo do atual presidente Federico Franco é legítimo. De acordo com o governo Franco, o processo de impeachment, aprovado em menos de 24 horas pela Câmara e pelo Senado do Paraguai, seguiu o determinado pela Constituição do país.

O conselho do Grupo de Alto Nível da Unasul é presidido pelo peruano Salomon Lerner Ghitis. Integram o grupo os embaixadores Glenn Alvares (Suriname), Rodolfo Mattarollo (Argentina) e Guillerme Patriota (Brasil) e Lorena Escudero (Equador), além de Arthur Fermandois (Chile).

No Paraguai, Lugo informou que vai concorrer às eleições para senador, em abril de 2013. Ele disse que o processo de impeachment levou a um golpe de Estado e que não reagiu para evitar o agravamento da violência no país.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaMercosulParaguaiPeruUnasul

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos