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22 anos de “I’m Lovin’ It”: como três palavras salvaram o McDonald’s da irrelevância

Eles apostaram no emocional e transformaram uma crise de reputação em seu maior acerto de marca

KYIV, UKRAINE - 2022/10/01: A man drinks sweet soda water near the McDonald's restaurant after the chain reopened in Kyiv. Fast food chain McDonalds has reopened 10 restaurants in Kyiv, resuming their dine-in service for the first time after they closed all their restaurants in February 2022 as a result of the Russian invasion of Ukraine. (Photo by Oleksii Chumachenko/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) ( Oleksii Chumachenko/SOPA Images/LightRocket /Getty Images)

KYIV, UKRAINE - 2022/10/01: A man drinks sweet soda water near the McDonald's restaurant after the chain reopened in Kyiv. Fast food chain McDonalds has reopened 10 restaurants in Kyiv, resuming their dine-in service for the first time after they closed all their restaurants in February 2022 as a result of the Russian invasion of Ukraine. (Photo by Oleksii Chumachenko/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) ( Oleksii Chumachenko/SOPA Images/LightRocket /Getty Images)

Luana Araujo
Luana Araujo

Redatora

Publicado em 2 de setembro de 2025 às 14h10.

No início dos anos 2000, o McDonald’s enfrentava um cenário desafiador. O preço das ações despencou e os clientes deixaram de ver valor na marca.

O então diretor de marketing, Larry Light, descreveu o momento como uma crise de relevância: o público não se sentia mais conectado à empresa.

"Os franqueados perderam a confiança na liderança. Os clientes percebiam que a marca McDonald's não era mais relevante", escreveu Light.

Foi em setembro de 2003 que o McDonald’s lançou o que viria a ser a campanha publicitária mais forte de sua história e talvez a mais importante. Em meio a uma crise de reputação, queda nas ações e desconfiança dos próprios franqueados, três palavras simples mudaram tudo.

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Depois de 22 anos, o slogan (frase de efeito que tem fácil memorização e resume as características de um produto) segue firme, sendo usado em mais de 100 países. Mais do que uma frase de efeito, ele representa um case de transformação que ainda inspira profissionais de marketing em todo o mundo. Essas informações foram retiradas da Inc.

O marketing como peça-chave da virada

Enquanto aspectos operacionais e financeiros estavam fora de seu controle, Light sabia que o marketing poderia ser o diferencial. Mas ainda existia o problema das campanhas anteriores parecerem autoritárias, tentando falar o que os consumidores deveriam sentir.

Frases como “Você merece um descanso hoje” ou “McDonald’s é o seu tipo de lugar” não ressoam mais com as gerações mais jovens, que buscavam autenticidade.

A solução veio de uma pequena agência na Alemanha, a Heye & Partner que, após uma competição global entre agências, foi a que apresentou a ideia de um slogan simples, emocional e não-impositivo: “Ich Liebe Es” (“I’m lovin’ it” ou “eu estou adorando isso”).

O poder de uma frase e de uma música

Antes mesmo de o slogan estrear globalmente, o McDonald’s já trabalhava nos bastidores para torná-lo um sucesso cultural. A empresa contratou o cantor Justin Timberlake para gravar uma música com o mesmo nome, co-produzida por Pharrell Williams.

A canção se tornou um hit nos Estados Unidos e na Europa, preparando o terreno para a campanha publicitária, que nem mesmo menciona o McDonald’s em seu videoclipe original.

O objetivo era fixar o slogan no imaginário coletivo antes mesmo de vinculá-lo explicitamente à marca. Funcionou. E muito.

https://www.youtube.com/watch?v=-IHcp8Pl_X4&list=RD-IHcp8Pl_X4&start_radio=1 

O que o marketing pode aprender com “I’m Lovin’ It”?

A longevidade e o impacto dessa campanha oferecem lições valiosas para qualquer empresa:

  • A relevância é tudo;
  • Simplicidade na linguagem;
  • Som, emoção e repetição constroem memórias;
  • Não subestime o poder da cultura pop.

Mesmo após duas décadas, o McDonald’s não sentiu necessidade de reformular o slogan. Afinal, como disse Larry Light: “Se não está quebrado, não conserte.”

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