Maior banco do mundo aposta US$ 18 bilhões por ano em tecnologia e já testa IA para automatizar processos e criar “concierges digitais” para clientes (Getty Images). (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 1 de outubro de 2025 às 12h15.
Última atualização em 1 de outubro de 2025 às 12h32.
O JPMorgan Chase, maior banco do mundo em valor de mercado, acelera sua transformação para se tornar uma instituição totalmente integrada à inteligência artificial. O projeto central é o LLM Suite, plataforma criada pelo banco para reunir modelos de linguagem de ponta de startups como OpenAI e Anthropic.
Segundo Derek Waldron, diretor de análises do JPMorgan, a cada oito semanas o sistema é atualizado com dados e softwares internos, ampliando suas capacidades. O executivo disse à CNBC que o objetivo é “transformar o JPMorgan em uma empresa totalmente conectada por IA”.
O banco quer oferecer a cada funcionário um assistente de IA, automatizar todos os processos de bastidores e personalizar a experiência de cada cliente com agentes digitais. Em uma demonstração, Waldron mostrou que o LLM Suite consegue montar uma apresentação de banco de investimento em 30 segundos — tarefa que levaria horas para uma equipe de analistas juniores.
A visão de futuro é ambiciosa, mas a execução deve levar anos, mesmo com um orçamento anual de tecnologia de US$ 18 bilhões. Waldron reconhece que ainda há um “vazio de valor” entre as capacidades da tecnologia e a integração real dentro de uma empresa com milhares de aplicações diferentes.
Se o JPMorgan conseguir implementar a IA antes dos concorrentes, terá vantagem em margens e receitas, conquistando espaço em áreas como investment banking para empresas de médio porte.
Desde 2023, cerca de 250 mil empregados já têm acesso ao LLM Suite para redigir e-mails e resumir documentos. Metade deles usa a ferramenta quase diariamente. Agora, o banco avança para uma nova fase, introduzindo agentes de IA capazes de executar tarefas complexas em múltiplos passos.
“Cada funcionário terá um assistente personalizado, cada processo será operado por agentes de IA e cada cliente terá um concierge digital”, disse Waldron.
Com esse movimento, o JPMorgan pode inaugurar um novo padrão para o setor, consolidando ainda mais sua posição como a instituição financeira mais poderosa da história dos EUA.
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