Líderes discutiram como a IA pode otimizar a produtividade e inovar os negócios durante evento (EXAME)
Assistente de SEO
Publicado em 25 de março de 2025 às 17h01.
Última atualização em 25 de março de 2025 às 18h44.
A inteligência artificial (IA) já se consolidou como uma prioridade para os CEOs, sendo fundamental para a inovação e para o crescimento dos negócios. Esse foi o tema central do evento ‘AI Executive Experience: Liderança e impacto na era da IA’, promovido pela Saint Paul e EXAME, nesta segunda-feira, 24, que contou com a participação de diversas lideranças do mercado.
Para Claudia Muchaluat, presidente da Intel Corporation, a IA apresenta duas alavancas principais. “Uma alavanca que talvez seja mais intuitiva, de otimização de produtividade. E uma segunda alavanca de criação de valor, de como atender melhor os seus clientes, entrar em novos mercados, inovar no portfólio de produtos e serviços”, afirmou.
AI Executive Experience: liderança e impacto na era da IA (EXAME)
Kika Ricciardi, conselheira de administração certificada, compartilhou sua visão sobre o impacto da IA. “Eu tenho de ter a noção da aplicabilidade de inteligência artificial em todo o contexto das empresas em que estou no conselho, para que ela seja um vetor propulsor da perenização e relevância desses negócios”, disse.
AI Executive Experience: liderança e impacto na era da IA (EXAME)
Em um cenário mais amplo, o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, aponta que, até 2030, 22% dos empregos serão transformados por mudanças tecnológicas, com 170 milhões de novas funções criadas e 92 milhões eliminadas. Isso resulta em um aumento líquido de 78 milhões de empregos. O relatório também indica que habilidades em IA, big data e cibersegurança serão essenciais no futuro do mercado de trabalho, além de competências humanas, como criatividade, resiliência e flexibilidade.
Ana Paula Zamper, diretora no Ibef, trouxe uma análise sobre o papel da IA na ampliação das capacidades humanas. “É como realmente a inteligência artificial vai contribuir e expandir as nossas capacidades. Acho que esse é o grande objetivo, a expansão”, afirmou.
Adriano Mussa, diretor acadêmico da EXAME Saint Paul, também fez uma reflexão sobre a IA, destacando seu poder na análise de dados. “A IA é uma máquina preditiva”, afirmou, explicando que a tecnologia pode ser vista em dois aspectos: um voltado para a previsão de números, e outro, mais recente, voltado para a predição de respostas, como ocorre com o ChatGPT. "A IA tem dois planetas, dois mundos", completou. Mussa também reforçou uma mudança de mentalidade sobre a tecnologia: “Todo o mundo percebeu que a IA não é futuro, ela é presente”.
Uma pesquisa da Cisco com 2.503 CEOs de empresas com mais de 250 funcionários revelou que quase 70% dos líderes acreditam que a IA pode melhorar a eficiência operacional e fomentar a inovação dentro das empresas.
A ascensão da IA, como destacaram os executivos, traz enormes oportunidades de crescimento, mas também exige uma adaptação rápida das empresas às novas realidades digitais. A inovação e a otimização dos processos são vistas como alavancas cruciais para a competitividade das organizações, mas também há a necessidade de se integrar esses avanços tecnológicos de forma sustentável e responsável.
Com isso em mente, EXAME e Saint Paul desenvolveram um Programa de Inteligência Artificial para C-Levels, CEOs, Conselheiros e Acionistas. Desenvolvido exclusivamente para a alta liderança, aborda tópicos como Inteligência Artificial, IA Generativa, Cultura de Dados, Cibersegurança e a aplicação de ferramentas como ChatGPT, Gemini, CoPilot, e Midjourney. Conheça mais.