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Ágio do leilão reforça entendimento do interesse no Brasil, diz Shell

Empresa conseguiu levar em consórcio com a Chevron (EUA) e a QPI (Catar) dois dos três blocos para os quais fez oferta no leilão da ANP

Shell: empresa arrematou dois dos três blocos para os quais fez oferta no leilão (Toby Melville/Reuters)

Shell: empresa arrematou dois dos três blocos para os quais fez oferta no leilão (Toby Melville/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de outubro de 2019 às 15h19.

A Shell conseguiu levar em consórcio com a Chevron (EUA) e a QPI (Catar) dois dos três blocos para os quais fez oferta na 16ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada nesta quinta-feira, 10, no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da Shell Brasil, André Araújo, os lances da empresa "foram firmes" e por isso conseguiram sucesso nos dois blocos.

"Foi um ágio bastante ativo (o leilão), mas para nós reforça o entendimento, algo que a gente já vem dizendo, de que a Shell tem interesse no País e esse resultado demonstra isso", afirmou o executivo.

A 16ª Rodada teve arrecadação recorde para um leilão de concessão, R$ 8,9 bilhões, e obteve ágio de 322,74%. A maior arrecadação até então tinha sido registrada na 15ª Rodada: R$ 8 014 bilhões.

A Shell comprou no leilão os blocos C-M-659, por R$ 714 mil e o C-M-713, por R$ 550,8 mil. A empresa participou como operadora (40%) em parceria com a QPI (25%) e a Chevron (35%).

"É cedo para falar de cronograma, mas queremos encaminhar o desenvolvimento da fase inicial o mais rápido possível", afirmou ele, ao ser perguntado sobre a previsão do início da exploração no ativo.

Sobre os próximos leilões que serão realizados em novembro - Cessão Onerosa (6/11) e 6ª Rodada de Partilha de Produção (7/11) - Araújo preferiu não comentar. "Vamos aguardar, o tempo vai dizer", esquivou-se.

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