Negócios

Andrade Gutierrez vê oferta apertada de mão-de-obra

À espera do início das obras de Belo Monte, construtora afirma que nem faltam, nem sobram funcionários

Construção civil: o item mão-de-obra foi o que mais pressionou o aumento do Índice Nacional de Custos da Construção

Construção civil: o item mão-de-obra foi o que mais pressionou o aumento do Índice Nacional de Custos da Construção

DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 17h02.

São Paulo- Para atender a demanda que segue aquecida na construção civil, as empresas enfrentam o gargalo da mão-de-obra. Existe escassez de trabalhadores na construção civil e a solução para as empresas é treinar seu pessoal sozinho ou em parcerias com escolas, segundo Rogério Nora de Sá, presidente da Andrade Gutierrez.

A Andrade Gutierrez vem mantendo sua programação rígida para conseguir atender os contratos, segundo o executivo. No caso da empresa, "não está faltando, mas não existe sobra". Rogério Nora de Sá participou hoje (14/12) do EXAME Fórum Rio de Janeiro, realizado na sede da editora Abril, em São Paulo.

O item mão-de-obra foi o que mais pressionou o aumento do Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre janeiro e novembro deste ano, o INCC-M subiu 6,95% - o item ‘mão de obra’ obteve aumento de 8,73%.

A Andrade Gutierrez é uma das integrantes do consórcio responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, cujas obras devem ser iniciadas em abril de 2011. "A grande obra esperada é Belo Monte", disse o presidente. A Andrade Gutierrez estima um crescimento de cerca de 15% na sua receita em 2011. A porcentagem é a mesma que vem sendo obtida há cerca de três anos, segundo o executivo.

Acompanhe tudo sobre:Andrade GutierrezConstrução civilEmpresasEmpresas brasileirasHoldingsIndústriaIndústrias em geralMão de obra

Mais de Negócios

Brasil tem mais de 43 mil rótulos de cerveja; versões sem álcool crescem 537%

Esta empresa mineira perdeu tudo num incêndio e mesmo assim cresceu 1.999%

Aos 52 anos, ele largou o emprego, comprou uma empresa falida e agora fatura US$ 103 milhões por ano

Conheça a Effa Motors: empresa que sofreu incêndio é uma gigante do polo industrial de Manaus