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Redatora
Publicado em 26 de agosto de 2025 às 17h51.
No início dos anos 2000, Sal Longo tinha apenas 18 anos e trabalhava entregando um castelo inflável alugado por uma creche nos fins de semana.
O que começou como um simples bico se transformou, anos depois, em uma empresa lucrativa. A virada definitiva veio durante a pandemia, com uma mudança radical na estrutura financeira e operacional da Busy Bee Jumpers. As informações foram retiradas de Entrepreneur.
Antes de 2020, a empresa operava com uma variedade de produtos e serviços: eventos corporativos, caminhões de sorvete, brinquedos mecânicos e outras soluções de entretenimento.
Apesar do alto volume, os custos operacionais eram altos e as margens, apertadas. Foi então que Longo fez um movimento ousado: vendeu todos os ativos de baixa performance e concentrou os esforços nos itens mais rentáveis, como castelos infláveis, escorregadores aquáticos e tendas.
“Foi como simplificar o cardápio de um restaurante”, disse Longo. “Quando focamos nos itens com maior margem, escalamos mais rápido.”
A estratégia de enxugar a operação veio acompanhada de um investimento em tecnologia. A empresa implementou um sistema de roteirização e monitoramento de uso dos produtos, otimizando entregas e aumentando a produtividade.
O resultado foi um crescimento acelerado com menos recursos. A receita saltou para US$ 5,5 milhões em 2024, com projeção de US$ 7 milhões para 2025.
Com a operação consolidada e um modelo de alta rentabilidade em mãos, Longo optou por expandir por meio de franquias. O resultado veio rapidamente: apenas 30 dias após divulgar oficialmente o modelo, três unidades foram vendidas. Entre os compradores, o CFO da própria empresa e o CEO da seguradora que há anos acompanha a operação.
“Franquear foi mais eficiente do que abrir novas unidades corporativas. É menos capital intensivo e mais escalável’, explica.
O caso da Busy Bee Jumpers exemplifica como uma gestão financeira baseada em margens, eficiência operacional e capitalização pode mudar o destino de uma empresa. Cortar o que não gera retorno, fortalecer os produtos certos e adotar processos replicáveis foi o diferencial para escalar com segurança.
Profissionais de finanças corporativas têm, nesse cenário, um papel fundamental: identificar onde estão os gargalos, como aumentar margens e como crescer sem comprometer o fluxo de caixa.
Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.