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Após 7 anos, ERB tira do papel usina de cogeração

A unidade de Santa Vitória recebeu um aporte de R$ 240 milhões e vai usar bagaço de cana para gerar até 41 megawatt (MW) de energia


	Açúcar e etanol: negócio não vingou e a Santa Elisa foi incorporada ao grupo francês Louis Dreyfus
 (Divulgação)

Açúcar e etanol: negócio não vingou e a Santa Elisa foi incorporada ao grupo francês Louis Dreyfus (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2015 às 09h59.

São Paulo - A Energias Renováveis do Brasil (ERB) vai inaugurar nos próximos dias sua fábrica de cogeração de energia de bagaço de cana na usina de açúcar e álcool Santa Vitória, que pertence aos grupos Dow Chemical e Mitsui.

O projeto Santa Vitória ficou conhecido em 2007, quando a extinta usina Santa Elisa, de Sertãozinho (SP), que pertencia à família Biagi, tradicionais usineiros da região de Ribeirão Preto, anunciou um aporte bilionário para a construção dessa usina em Minas.

O negócio não vingou e a Santa Elisa foi incorporada ao grupo francês Louis Dreyfus.

À época, o projeto Santa Vitória foi vendido à americana Dow Chemical e à japonesa Mitsui.

Em 2013, as companhias venderam o projeto para a ERB, que começou a se especializar em unidades de cogeração, utilizando bagaço de cana e eucalipto, instaladas em grandes companhias que precisam de energia.

A unidade de Santa Vitória recebeu um aporte de R$ 240 milhões e vai usar bagaço de cana para gerar até 41 megawatt (MW) de energia, afirmou Danilo Nakano, diretor de operações e novos negócios da ERB, que tem entre os sócios a holding MDCPar, o Fundo Caixa Ambiental (administrado pela Mantiq Investimentos, do Grupo Santander), a BNDESPar e a Rioforte, da família Espírito Santo.

"Temos outros oito projetos em desenvolvimento em outras regiões", disse Nakano. Segundo ele, esses oito projetos somam aportes de R$ 3 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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