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Aumento de produtividade favorecerá indústria, diz Embraer

De acordo com executivo da empresa, essa é a solução para a indústria brasileira voltar a crescer com vigor


	Segundo executivo da Embraer, nos últimos dez anos a companhia investiu em diversificação, globalização e excelência
 (Mark Elias/Bloomberg)

Segundo executivo da Embraer, nos últimos dez anos a companhia investiu em diversificação, globalização e excelência (Mark Elias/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 11h36.

São Paulo - O vice-presidente executivo de Operações da Embraer, Artur Aparecido Coutinho, disse nesta quarta-feira, 24, que investir em produtividade é a solução para a indústria brasileira voltar a crescer com vigor.

De acordo com ele, nos últimos dez anos os custos de mão de obra subiram perto de 190%, que foram compensados pelo aumento de produtividade que a Embraer conseguiu nesse período.

"Com tudo que fizemos em dez anos, seguimos com uma empresa lucrativa e isso nos mostra que a produtividade fechou o gap (diferença) provocado pelo aumento de 190% nos custos", disse, durante o seminário "Produtividade Brasileira", realizado na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham).

Coutinho resumiu, durante sua apresentação, a estratégia da Embraer para aumentar a sua produtividade e se inserir com um dos maiores competidores no mercado internacional no segmento de fabricação de aeronaves. Segundo ele, nos últimos dez anos a companhia investiu em diversificação, globalização e excelência.

Ele lembrou que uma década atrás o portfólio de produtos da Embraer era pequeno e restrito a poucos clientes. "Isso evoluiu, tanto que hoje temos oito produtos na aviação executiva, três na família de jatos regionais e 67 clientes desses dois segmentos em 42 países", disse.

O executivo ressaltou, também, investimentos em engenharia, que classificou como o "diferencial" da Embraer, e ações de diversificação dos locais de produção que proporcionou a empresa a se instalar na China, por exemplo.

"Precisávamos partir para geração de receitas em outros países para evitar barreiras a nosso produtos", afirmou. "Competitividade permanece na nossa pauta de maneira continuada", finalizou o executivo.

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