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BB prevê crescimento de 14% a 18% no crédito em 2014

O intervalo projetado é inferior ao do ano passado que indicava para avanço de no mínimo 24% e no máximo 28%


	Agência do BB no Rio: no ano passado, a faixa ia de 17% a 21%
 (Fernando Lemos/VEJA Rio)

Agência do BB no Rio: no ano passado, a faixa ia de 17% a 21% (Fernando Lemos/VEJA Rio)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 07h30.

São Paulo - O Banco do Brasil anunciou, nesta quinta-feira, 13, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras do último trimestre e também os números fechados de 2013, suas projeções de desempenho (guidance) para 2014.

Em linha com as perspectivas de mercado, a instituição divulgou uma projeção mais conservadora para o crescimento da sua carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e avais, neste ano que deve ser de no mínimo 14% e no máximo de 18%. No ano passado, a faixa ia de 17% a 21%.

O maior crescimento do crédito em 2014 deve vir, conforme o BB, do segmento do agronegócio. O banco espera que os empréstimos para este fim avancem entre 18% e 22% neste ano.

O intervalo projetado, porém, é inferior ao do ano passado que indicava para avanço de no mínimo 24% e no máximo 28%. Ao longo de 2013, esta estimativa foi revisada para cima por duas vezes. A inicial ia de 13% a 17%.

Para a pessoa jurídica, o Banco do Brasil espera crescimento de 14% a 18% em 2014, projeção mais tímida que a divulgada para o ano passado, de 18% a 22%. Na pessoa física, a instituição projeta avanço de 12% a 16%, também mais conservadora que a divulgada para 2013, de 14% a 18%.

O intervalo de projeção de aumento dos empréstimos para pessoas físicas foi revisado por duas vezes para baixo no ano passado. O inicial indicava expansão de 18% a 22%.


O BB espera que o indicador de PCLD (gastos com provisões para devedores duvidosos acumulados em 12 meses divididos pela carteira de crédito) fique entre 2,7% e 3,1% em 2014, praticamente idêntico ao projetado para o ano passado, de 2,7% a 3,0%.

Ao estimar o retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL), porém, o banco foi mais conservador. A instituição projeta que o indicador fique entre 12% e 15% em 2014 contra projeção de 14% a 17% em 2013.

A margem financeira bruta do BB deve chegar ao final de 2014 em no mínimo 3% e no máximo 7%. No ano passado, o banco projetava intervalo de 2% a 5%, que também foi revisado duas vezes para baixo. O inicial era de 7% a 10%.

A instituição espera crescer suas receitas com tarifas entre 9% e 12% em 2014, faixa mais conservadora que a do ano passado, que ia de 10% a 14%. Para as despesas administrativas, o BB projeta aumento de 5% a 8%, o mesmo divulgado no ano passado.

As captações comerciais do Banco do Brasil, incluindo depósitos totais, LCA, LCI e operações compromissadas com títulos privados, devem crescer no mínimo 14% e no máximo 18% em 2014. Neste indicador, a instituição foi mais otimista que em 2013, quando estimava crescimento de 12% a 16%.

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