Bill Gates: bilionário detém 0,9% das ações da Microsoft atualmente (ARUN SANKAR/Getty Images)
Repórter
Publicado em 9 de maio de 2025 às 08h15.
O fundador da Microsoft, Bill Gates, tem investido boa parte de sua fortuna na filantropia, principalmente por meio da Fundação Bill & Melinda Gates. No entanto, se ele tivesse optado por manter as ações da gigante da tecnologia, o patrimônio atual do americano seria bem maior — muito maior, na verdade.
Se Gates tivesse trilhado outro caminho, ele seria o primeiro trilionário do mundo, com US$ 1,2 trilhão. Seria o suficiente para superar o atual líder do ranking de bilionários, Elon Musk, que tem um patrimônio estimado em US$ 388 bilhões.
Segundo a americana Forbes, se Gates tivesse mantido todas as ações da Microsoft desde o início, ele e sua ex-esposa Melinda teriam uma participação de 43% na gigante. Isso significa que hoje eles possuiriam 3,2 bilhões de ações, o que representaria um valor de US$ 1,4 trilhão.
A maior parte desse patrimônio viria de Gates. Mesmo após o divórcio, ele teria cerca de US$ 1,2 trilhão sozinho, enquanto Melinda ficaria com aproximadamente US$ 300 bilhões. Isso a faria a terceira pessoa mais rica do mundo, atrás somente de Bill e Elon.
Mas a realidade é bem diferente. Desde a fundação da Microsoft, Gates foi vendendo suas ações e, com isso, o valor do seu patrimônio foi se diluindo. Hoje, ele detém apenas 0,9% das ações da empresa, o que equivale a cerca de US$ 28 bilhões. Mesmo assim, sua fortuna atual é de US$ 113 bilhões, sendo uma das maiores do mundo.
Nesta quinta-feira, 8, o fundador da Microsoft anunciou que doará quase toda a sua fortuna até 2045. "As pessoas dirão muitas coisas sobre mim quando eu morrer, mas estou determinado a que ‘ele morreu rico’ não seja uma delas", disse.
Segundo Gates, o foco será ajudar os mais necessitados por meio da Fundação Gates. O bilionário afirmou que sua fundação continuará suas atividades até 31 de dezembro de 2045, quando estará fechando as portas, após gastar cerca de US$ 200 bilhões.