Negócios

BM&FBovespa enxuga diretorias para ganhar eficiência

Mudança na bolsa reduziu de cinco para quatro o número de diretores que respondem diretamente à presidência-executiva

"O objetivo é ganhar eficiência, aumentar agilidade e integrar as operações", disse o presidente-executivo Edemir Pinto (Germano Lüders/EXAME)

"O objetivo é ganhar eficiência, aumentar agilidade e integrar as operações", disse o presidente-executivo Edemir Pinto (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 13h36.

São Paulo - A BM&FBovespa detalhou nesta quinta-feira ajustes em sua estrutura diretiva, com objetivo de ganhar eficiência em um momento de menores receitas com negócios devido à turbulência do mercado.

A reestruturação, antecipada na semana anterior pela Reuters, reduziu de cinco para quatro o número de diretores que respondem diretamente à presidência-executiva.

"O objetivo é ganhar eficiência, aumentar agilidade e integrar as operações", disse o presidente-executivo Edemir Pinto a jornalistas em teleconferência. "Estamos entrando numa fase de entrega de resultados", complementou.

José Antonio Gragnani, que comandava a diretoria de Desenvolvimento e Fomento de Negócios, e Marta Alves, que liderava a diretoria de Produtos, deixaram a companhia.

Ambas as diretorias serão fundidas em uma, que agora será chamada de Diretoria Executiva de Produtos e Clientes, sob comando de Marcelo Maziero.

A diretoria de Operações e TI passa a se chamar Diretoria Executiva de Tecnologia e Segurança da Informação, e será comandada por Luís Otávio Saliba Furtado.

A diretoria de Clearings, Depositária e de Risco também mudou de nome e agora será chamada de Diretoria Executiva de Operações, Clearing e Depositária e será liderada por Cícero Augusto Vieira Neto, que era diretor de Operações de TI.

Amarilis Prado Sardenberg, então titular da diretoria de Clearings, Depositária e de Risco, vai junto com Marcos Torres para a BM&FBovespa Supervisão de Mercados (BSM), órgão de autorregulação cujas funções serão redesenhadas.

Torres ocupava a diretoria operacional de Risco Corporativo, cujas funções serão incorporadas por outra divisão operacional, a diretoria de Auditoria, que passa a se denominar Diretoria de Auditoria e Risco Corporativo, que será reportará diretamente ao presidente-executivo da empresa.

Eduardo Guardia permanece como diretor Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores.

As mudanças, aprovadas nesta manhã pelo Conselho de Administração da empresa, entraram imediatamente em vigor.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPersonalidadesEmpresas abertasservicos-financeirosgestao-de-negociosB3bolsas-de-valoresAçõesExecutivosExecutivos brasileirosEdemir Pinto

Mais de Negócios

Larry Ellison, da Oracle, vale mais que o Bank of America após dobrar riqueza para quase US$ 400 bi

‘Confiei no meu instinto’: a influenciadora que transformou produtos virais em negócio milionário

Ela criou uma empresa que já gerou R$ 340 milhões em faturamento para clientes

Ele criou vitaminas para as filhas e vendeu a empresa por US$ 260 mi: ‘Minhas filhas me inspiraram’