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Bombardier adia em um mês 1º voo de novo CSeries

Voo inaugural encerrará o programa de investimento de US$ 3,4 bilhões que durou cinco anos e que deve deixar em posição de competição com Boeing e Airbus

Novo avião Cseries da Bombardier em Mirabel: modelo de corredor único é a aposta no lucrativo segmento de 100 a 149 assentos (Divulgação/Bombardier)

Novo avião Cseries da Bombardier em Mirabel: modelo de corredor único é a aposta no lucrativo segmento de 100 a 149 assentos (Divulgação/Bombardier)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 12h30.

Toronto - A canadense Bombardier adiou nesta quarta-feira por até um mês o primeiro voo de seu novo jato CSeries pela segunda vez. A notícia fazia com que a ação da empresa recuasse cerca de 3 por cento na bolsa de Toronto, logo após a abertura dos negócios.

A empresa, que prometia um primeiro voo até o fim de junho após um atraso de seis meses, disse que testes de vibração de solo e atualizações de software foram concluídos e que pediu ao órgão de transportes do Canadá permissão para o voo de testes.

A Bombardier, que agora diz que o voo inaugural ocorrerá até o fim de julho, disse estar ampliando o prazo para permitir atualizações adicionais de software para melhorar o sistema da aeronave.

O avião de corredor único, o maior das aeronaves da empresa, é a aposta da Bombardier no lucrativo segmento de 100 a 149 assentos. A companhia espera ter 50 por cento de participação no segmento no futuro.

O voo inaugural encerrará o programa de investimento de 3,4 bilhões de dólares que durou cinco anos e que deve deixar a Bombardier em posição de competição com as gigantes Boeing e Airbus no segmento.

A Bombardier já anunciou 177 pedidos firmes envolvendo o CSeries e tem meta de obter 300 encomendas firmes ou mais de 20 empresas aéreas como clientes até o momento em que o avião entre em operação dentro de um ano.

Porém, as vendas têm sido difíceis de se materializar. A companhia não conseguiu anunciar nenhuma venda do CSeries durante a Paris Airshow na semana passada. Algumas empresas esperam o primeiro voo da aeronave para ver se as promessas de tecnologia e eficiência serão confirmadas.

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