Negócios

Brenco avaliará fusão com ETH em assembleia no dia 30

Ribeirão Preto - Acionistas da Companhia Brasileira Energia Renovável (Brenco) avaliam, no próximo dia 30 de março, a operação que irá fundir os ativos da empresa produtora de etanol e de energia à ETH. De acordo com assembleia geral extraordinária convocada pelo presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul, os acionistas irão avaliar ainda a proposta […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Ribeirão Preto - Acionistas da Companhia Brasileira Energia Renovável (Brenco) avaliam, no próximo dia 30 de março, a operação que irá fundir os ativos da empresa produtora de etanol e de energia à ETH. De acordo com assembleia geral extraordinária convocada pelo presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul, os acionistas irão avaliar ainda a proposta de aumento de capital social em até R$ 440 milhões, bem como devem ratificar a proposta da Brenco de alteração dos termos e condições de bônus de subscrição emitidos em agosto de 2008.

No dia em que foi anunciada a fusão entre a ETH e a Brenco, em fevereiro, o presidente da Brenco informou que a empresa faria uma chamada de capital de R$ 655 milhões entre seus acionistas antes da fusão e que os recursos captados seriam utilizados para completar as quatro unidades da empresa, que ainda não entraram em operação. Deste total, R$ 380 milhões seriam obtidos através da conversão de dívida em ações e R$ 275 milhões em aporte de dinheiro novo. Destes R$ 275 milhões, cerca de R$ 55 milhões seriam injetados pelo BNDES.

As empresas já estão em ritmo de fusão, que deve ser concluída até abril. Procurada pela Agência Estado, a empresa afirmou que se trata de apenas uma operação, mas não soube informar porque o volume inicial de R$ 655 milhões caiu para R$ 440 milhões e nem detalhou a origem deste capital.

Até o término do período de transição, os atuais presidentes da ETH e da Brenco comandarão um comitê que cuidará dos detalhes práticos e da formação da equipe executiva da nova empresa. Em abril, Reichstul deixa o cargo e José Carlos Grubisich (da ETH) se manterá na presidência da companhia.

A ETH assumiu o controle da nova empresa a ser formada com a fusão com a Brenco, detendo 65% do capital, através de seus acionistas Odebrecht (que terá 43% do total) e Sojitz Corporation (com 22% da nova empresa). A Brenco ficará com 35% das ações da nova empresa, sendo que o BNDESPar deterá 16,6%, o fundo Renovável (controlado pelo fundo Ashmore) ficará com 15%, o fundo Tarpon ficará com 2,7% e os demais acionistas terão 0,6%.

 

Acompanhe tudo sobre:EnergiaFusões e AquisiçõesCommoditiesCombustíveisUsinasEtanolBiocombustíveis

Mais de Negócios

Nordeste cresce acima da média nacional e é motor da sustentabilidade, diz presidente do BNB

Uma das maiores venture builders da América Latina quer investir em rejeitados do ‘Shark Tank’

Quais são as 10 empresas do varejo brasileiro que mais cresceram em 2024? Veja quanto elas faturam

As 10 varejistas com o maior número de empregados no Brasil