Negócios

Burger King mantém o otimismo no Brasil

Enquanto patina nos Estados Unidos, rede confirma meta de abrir 900 lojas no país

Meta da rede é subir para 900 o número de lojas no país; hoje são quase 200 (Arquivo)

Meta da rede é subir para 900 o número de lojas no país; hoje são quase 200 (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 08h00.

São Paulo – O Burger King não tem o que reclamar do apetite dos brasileiros e latino-americanos em geral. Enquanto as vendas da rede nos Estados Unidos e Canadá caíram 2% em 2011, o aumento foi de quase 10% na América Latina e Caribe, melhor resultado registrado pela cadeia de fast food no mundo.

O crescimento alimenta o otimismo do Burger King no Brasil. As operações globais da marca já contam com DNA tupiniquim: depois de comprar a empresa em 2010, o fundo 3G Capital, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, adotou na rede de lanchonetes a mesma cultura do Banco Garantia, repetida com sucesso na Ambev. 

Enquanto a premiação por resultados e o obsessivo corte de custos permeiam o novo norte do Burger King no mundo, as práticas de gestão no Brasil parecem estar mais alinhadas do que nunca com os princípios da matriz.

Em junho do ano passado, a gestora de recursos Vinci Partners, do banqueiro carioca Gilberto Sayão, se associou à operação global da rede para criar o Burger King do Brasil, uma franqueadora master da marca.

Egresso do Pactual e adepto da mesma política de meritocracia que atravessou as paredes do Garantia e encontrou signatários nos principais bancos de investimento no país, Sayão e seus sócios anunciaram a intenção de abrir 900 lojas do Burger King em um prazo de cinco anos.

Procurada, a companhia afirmou que o plano segue inalterado. “Continuamos otimistas com o mercado brasileiro, principalmente pela resposta à nossa proposta de marca e aos nossos produtos grelhados no fogo como churrasco, feitos na hora e do jeito que o consumidor pedir”, disse, em nota, o Burger King do Brasil. Há dois meses, a empresa comprou a BGK, maior franqueada da marca no país.

Por ora, são quase 200 lojas no Brasil, contra 108 que existiam quando a Vinci entrou no negócio. O número ainda está distante do líder absoluto McDonald’s, com aproximadamente 700 pontos de venda por aqui. Mas o Burger King conta com os brasileiros para devorar uma parte do mercado do Ronald McDonald’s.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasComércioTrigoEmpresas americanasAlimentaçãoAmérica LatinaDados de BrasilAlimentosMcDonald'sFranquiasRestaurantesFast foodBurger King

Mais de Negócios

Conheça os líderes brasileiros homenageados em noite de gala nos EUA

'Não se faz inovação sem povo', diz CEO de evento tech para 90 mil no Recife

Duralex: a marca dos pratos "inquebráveis" quebrou? Sim, mas não no Brasil; entenda

Quais são os 10 parques de diversão mais visitados da América Latina — 2 deles são brasileiros